Campinas, SP, 21 (AFI) – “Palhaçada”. Foi assim que o presidente da Ponte Preta, Vanderlei Pereira, se referiu à arbitragem de Anderson Daronco após a derrota, por 2 a 0, para o Fluminense, no Rio de Janeiro, pela 36ª rodada, a penúltima do Campeonato Brasileiro.

O dirigente da Macaca se baseou em dois lances para efetuar o protesto. No primeiro deles, Daronco deixou de marcar pênalti a favor da Ponte depois que o zagueiro Luan Peres foi agarrado dentro da área por Henrique Dourado. O outro lance foi a polêmica expulsão do volante Naldo.

“Não pode acontecer uma arbitragem tendenciosa. Tivemos um pênalti claro em cima do Luan Peres, onde o Henrique Dourado o puxou dentro da área. A expulsão foi esquisita. O Naldo cometeu uma falta, o árbitro deu a lei da vantagem. Em seguida não teve a segunda falta. O futebol brasileiro, em final de campeonato, não pode ter palhaçada. Isso não é um desabafo, isso é real”, disse o presidente em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas.

Pereira disse, ainda, que a Ponte Preta vai entrar com uma representação junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra Daronco. Além disso, o dirigente lembrou do episódio de 2013, quando a Portuguesa foi rebaixada depois da escalação irregular de Heverton. Na ocasião, Flamengo e Fluminense foram beneficiados.

“Há três anos o Fluminense deixou de cair e derrubou a Portuguesa. Time grande não pode cair. É um recado para a CBF e também para FPF. Não estou satisfeito. Vou fazer a representação. O juiz (Anderson Daronco) entrou pressionado em campo”, completou Pereira.

Com a derrota, a Macaca permaneceu com 39 pontos. O time é o primeiro dentro da zona de rebaixamento. O Vitória, próximo adversário, tem 40 pontos. Por isso, em caso de triunfo, domingo, às 17 horas, no Majestoso, a Ponte deixa a degola. Na rodada final, o time campineiro encara o Vasco, no Rio de Janeiro.