Marcelo Borges, de meia clássico a comentarista polêmico
Marcelo Borges, de meia clássico a comentarista polêmico
Marcelo Borges, de meia clássico a comentarista polêmico
No final dos anos 90, a Ponte Preta teve o privilégio de contar com o categorizado meia Marcelo Borges, um ‘canhotinha’ que colocava a bola onde bem entendia, tanto que a carreira foi marcada por incontáveis gols de faltas e até olímpicos.
Ídolo da torcida pontepretana, Marcelo Borges passou a ser cobiçado até pelo Vera Cruz, do México, mas na ocasião não houve acordo financeiro entre clubes para a transferência.
Em determinado e curto período no clube campineiro, com natural queda de rendimento, Marcelo Borges falou grosso com o então treinador Antonio Augusto, o Pardal, por ter sido substituído, num claro indício de que, embora brincalhão e bom relacionamento no grupo de atletas, de vez em quando o sangue subia.
Natural de Guapó, interior do Estado de Goiás, Marcelo Borges optou rodar por cidades da terrinha antes de encerrar a carreira em 2007 no Santa Helena. Passou por Vila Nova, Ipatinga e União Rondonópolis.
COMENTARISTA
A facilidade para se comunicar facilitou seu ingresso no rádio goiano, na função de comentarista.
Paradoxalmente, trabalhando em jogo da Ponte Preta contra o Atlético Goianiense pela Rádio 730 de Goiânia, no Estádio Serra Dourada, dia seis de abril de 2012, pela Copa do Brasil, ele ‘desceu a lenha’ na Ponte Preta, ao concordar com torcedor atleticano que a citou como ‘time porqueira’, acrescentando que ‘o torcedor está super certo’.
Ninguém me contou o fato. Eu ouvi.
Em Goiânia, Marcelo Borges é tido como comentarista polêmico e contundente.
No programa ‘Debates Esportivos’ da emissora, ele se envolveu em áspera discussão com o presidente do Vila Nova, Ecival Martins, e, emocionado, pediu demissão no ar, durante o programa do dia 30 de janeiro passado.
Ouça!
Depois de extravasar, Marcelo Borges esfriou a cabeça e foi convencido a continuar na emissora, que terceiriza horários esportivos à Planejar Publicidade.