ATUAÇÕES: Corinthians cirúrgico e arbitragem desastrosa na final do Paulistão

Palmeiras não superou a retranca do Timão e viu seus principais jogadores pecarem nos momentos decisivos

A vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 1 a 0 no tempo normal, e nos pênaltis por 4 a 3, foi exemplo disso no Paulistão.

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São Paulo, SP, 08 (AFI) – No futebol, nem sempre o elenco mais qualificado vence. E nem sempre o time que apresenta o melhor futebol fica com a taça. A vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 1 a 0 no tempo normal, e nos pênaltis por 4 a 3, foi exemplo disso. O Timão não brilhou, mas foi eficiente nos momentos decisivos e por isso levantou a taça do Campeonato Paulista, na tarde deste domingo, na Arena Palestra.

CONFIRA AS NOTAS DO PALMEIRAS:

Jailson – Nota 6 – Praticamente não teve trabalho durante a partida. Não teve culpa no gol de Rodriguinho, já que Victor Luiz desviou a bola que iria em direção às suas mãos. O único senão foi o fato do treinador não ter defendido nenhum pênalti.

Marcos Rocha – Nota 5 – Foi muito presente no ataque, foi uma válvula de escape peça direita, mas também não foi efetivo ofensivamente. No primeiro tempo, sofreu com Mateus Vital e Rodriguinho. Também falhou na origem do lance do gol.

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Antônio Carlos – Nota 4 – Falhou no gol ao ser driblado facilmente por Mateus Vital. E também teve dificuldades para acompanhar o garoto corintiano no início. Depois, praticamente assistiu ao jogo que aconteceu no campo de defesa do Timão.

Thiago Martins – Nota 6 – Foi praticamente um espectador dentro de campo. Apareceu nas raras vezes que se aventurou nas bolas paradas.

Victor Luiz – Nota 5 – Atrapalhou Jailson no gol do Corinthians ao desviar a bola que iria nas mãos do goleiro. Depois disso, também foi mero figurante. Acertou sua cobrança de pênalti.

Bruno Henrique – Nota 6 – Não teve o mesmo desempenho de outros jogos, mas também não comprometeu.

Moisés – Nota 6,5 – Foi mais participativo que o companheiro Bruno Henrique, mas também nem de longe lembra aquele Moisés do passado. Teve a vida facilidade pela postura defensiva do Timão. Também converteu seu pênalti.

Lucas Lima – Nota 3 – Ele chegou para ser um dos destaques do Palmeiras, mas não foi isso que se viu na final. Apático, foi discreto a maior parte do tempo e não decidiu nada. Para piorar, ainda desperdiçou sua cobrança de pênalti.

Dudu – Nota 5 – Principalmente no primeiro tempo, chamou a responsabilidade, não se escondeu e foi válvula de escape pela direita. Venceu o duelo contra o lateral Sidcley e comandou as principais jogadas ofensivas do Verdão. A nota baixa se deve ao pênalti despediçado.

Borja – Nota 4 – Alguém viu o colombiano em campo? Apagado, limitou-se a ficar preso entre os zagueiros corintianos e foi substituído no segundo tempo pro Deyverson.

Willian – Nota 4,5 – Teve um primeiro tempo bastante discreto. Até tentou movimentar-se, ser participativo, mas foi pouco efetivo. Teve um gol bem anulado e foi substituído no intervalo por Keno.

Keno – Nota 6 – Foi melhor que Willian. Buscou mais o jogo e deu um pouco de trabalho a Fagner na esquerda. O time melhorou com sua entrada, mas também não conseguiu decidir.

Deyverson – Sem nota – Entrou no final e pouco acrescentou.

Thiago Santos – Sem nota – Também entrou no fim e teve poucas oportunidades de mostrar algo.

Técnico Roger Machado – Nota 5 – Seu ótimo trabalho à frente do Palmeiras é inegável. Na final, porém, não conseguiu fazer o time furar o ferrolho corintiano.

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CONFIRA AS NOTAS DO CORINTHIANS:

Cássio – Nota 9 – Foi pouco acionado durante o jogo, já que a defesa corintiana conseguiu segurar bem a pressão do Palmeiras. Além de sair bem em algumas bolas, o goleiro acabou sendo decisivo na decisão por pênaltis. Defendeu cobranças de ninguém menos que Dudu e Lucas Lima e mostrou que é goleiro de jogo importante.

Fagner – Nota 6,5 – Não conseguiu ter o mesmo desempenho ofensivo que costuma ter. Assim como todo o time do Corinthians limitou-se à defesa, onde não comprometeu. Poderia ter prejudicado o clube ao bater muito mal seu pênalti na decisão.

Balbuena – Nota 8 – O xerifão foi o melhor jogador corintiano de linha. Firme na marcação, ganhou bolas pelo alto, embaixo e não deu espaços para Borja. A defesa foi tão bem que Cássio quase não teve trabalho apesar da pressão palmeirense.

Henrique – Nota 7 – Não teve o mesmo destaque do parceiro de defesa. Cometeu alguns deslizes, mas no geral também foi bastante seguro e ajudou o time a suportar à pressão.

Sidcley – Nota 6,5 – Foi quem mais sofreu na defesa corintiana. No primeiro tempo, deu espaços e encontrou muitas dificuldades no duelo direto com Dudu. No segundo tempo melhorou defensivamente. No final, perdeu um gol que poderia dar a taça ao Timão no tempo normal

Ralf – Nota 8 – Fez o time corintiano evoluir consideravelmente do primeiro para o segundo jogo. Muito melhor que Gabriel na proteção à defesa. Ganhou quase todas segundas bolas e marcou em cima os meias palmeirenses. Foi protagonista no polêmico lance do pênalti, mas no final ficou comprovado que ele tocou a bola e não cometeu o pênalti.

Maycon – Nota 7 – Não chegou tanto ao ataque como de costume, mas ajudou muito na marcação e compactação da segunda linha do Corinthians. Mostrou personalidade de veterano ao converter seu pênalti.

Jadson – Nota 2 – Pior em campo pelos lados do Corinthians. Fabio Carille errou ao escalar o veterano, visivelmente fora de forma e sem ritmo de jogo. Praticamente não apareceu no jogo e queimou uma substituição já que tinha condições físicas de jogar somente 70 minutos.

Rodriguinho – Nota 8 – Mesmo longe de sua melhor forma, mostrou ter estrela e viver um grande momento na carreira ao marcar o gol. O gol no início mudou a história da final. Não conseguiu criar tanto no ataque, já que o time de forma geral jogou na defesa.

Mateus Vital – Nota 8 – Nota Melhor em campo no primeiro tempo. Infernizou o lado direito da defesa do Palmeiras e deu muito trabalho ao lateral Marcos Rocha e ao zagueiro Antônio Carlos. Deu o passe para o gol de Rodriguinho e no segundo tempo limitou-se mais à defesa como o restante do time.

Romero – Nota 6,5 – Teoricamente deveria atuar como único atacante, mas praticamente foi marcador de lateral pelo lado direito. Se na técnica não faz diferença, ao menos mostrou disposição na marcação e fez desarmes importante. Também teve personalidade e bateu pênalti na decisão.

Emerson Sheik – Sem nota – Entrou no final para aumentar velocidade do time, mas pouco acrescentou.

Danilo – Nota 5 – Entrou no fim, participou pouco, mas converteu o primeiro pênalti com maestria.

Lucca – Nota 5 – Também entrou no fim só para bater o pênalti e não decepcionou.

Técnico Fábio Carille – Nota 8 – Difícil analisar o trabalho de Fábio Carille no jogo. É compreensível a postura defensiva por dois motivos: o gol no início e a melhor qualidade do elenco palmeirense. Se o Timão não encheu os olhos, Carille mostra que mesmo com poucos ovos, consegue fazer uma boa omelete. O time foi eficiente dentro de sua proposta e isso graças ao Carille.

NOTA DA ARBITRAGEM:

Árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza – Nota 1 – Acabou com a decisão do Paulistão. Primeiro, errou ao assinalar o pênalti de Ralf sobre Dudu. Depois, piorou toda a situação ao voltar atrás, usando claramente opinião externa. Após isso, o jogou descambou disciplinarmente. Tudo culpa da arbitragem.