Atlético Goianiense explora fraquíssima atuação da Ponte e leva os três pontos
Time de Goiás conquista vitória de virada, em Bragança Paulista
Atlético Goianiense explora fraquíssima atuação da Ponte e leva os três pontos
Vitória justíssima do Atlético Goianiense sobre a Ponte Preta por 3 a 1, na tarde deste sábado em Bragança Paulista, porém com mando do time campineiro pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
O time goiano soube colocar em prática a melhor estratégia de primeiro se defender e posteriormente se soltar no segundo tempo.
Os tricolores também souberam explorar falhas individuais de jogadores pontepretanos, determinantes para que o placar fosse decretado.
No primeiro tempo, apesar da vantagem por 1 a 0, em golaço do volante Paulinho, aos 38 minutos, o futebol da Ponte foi de pobreza irritante para o seu torcedor.
Salvou, naquele período, aquela ‘varada’ na bola de Paulinho, de fora de área, explorando rebote da zaga adversária.
Antes disso, o atacante Júnior Santos havia feito jogada pessoal, e exigiu defesa do goleiro Jefferson.
Foi a fase de a Ponte sendo absorvida pela forte marcação imposta pelo time goiano. Além disso, exagerou em erros de passes e pecou pela lentidão.
ANDRÉ LUÍS E IGOR
André Luís, atacante de beirada, perdia quase todas as jogadas na tentativa de drible e passe. Igualmente não havia adequado acompanhamento do lateral Igor para as jogadas fluírem pelo setor.
Do lado esquerdo não se pode pensar em jogadas rápidas. Nas raras vezes que ataca, Marciel nada acrescenta. E Danilo Barcelos não é veloz e tem jogado basicamente com o nome, sequer justificando a escalação.
A rigor, até defensivamente ele comprometeu. Quando recuado à lateral-esquerdo, perdeu as jogadas para o rápido Júlio César, e no lance do terceiro gol do Atlético sequer acompanhou o adversário.
ATLÉTICO ATACA
Em desvantagem no placar, já se previa que o Atlético Goianiense fosse mudar de postura após o intervalo.
Passou a atacar e possibilitou que a Ponte explorasse os contra-ataques.
E quando a equipe pontepretana teve chance de ampliar a vantagem, Júnior Santos desperdiçou gol incrível.
Na única jogada de lucidez de André Luís, o cruzamento rasteiro, nas costas da zaga, encontrou Santos livre, porém o chute foi fraco, possibilitando interceptação do zagueiro Lucas Rocha, em cima da risca fatal.
A partir daí o Atlético, com entradas de jogadores ofensivos – como Júnior Brandão – passou a pressionar e explorou falha do miolo de zaga da Ponte.
Como o zagueiro Renan Fonseca ficou marcando a sobra dele, seu companheiro Reginaldo ficou com dois adversários. Mesmo assim poderia ter desarmado a jogada, mas falhou. E disso se aproveitou Júlio César para empatar aos 21 minutos.
TROCAS INFRUTÍFERAS
O que era ruim piorou com as mudanças feitas por Doriva.
O recuou de Barcelos deixou a lateral-esquerda mais vulnerável, com a saída de Marciel.
Pior foi Roberto, que entrou aos 24 minutos e sequer ajudou na recomposição, além de nada acrescentar ofensivamente.
Como o meia Thiago Real e volante Paulinho já estavam cansados, o time goiano não teve dificuldade para evolução das jogadas e assim chegou a mais dois gols.
Primeiro através de Rômulo, que arriscou chute de longa distância, e a bola desviada no pé de Paulinho subiu e caiu na rede, fora do alcance do goleiro Ivan.
Depois, aos 44 minutos, quando Júnior Brandão foi premiado pela insistência na jogada. Primeiro exigiu defesa de Ivan, mas no rebote serviu Júlio César.
Portanto, falhas individuais de jogadores, falta de jogadas pelos lados do campo, continuidade de perdas de gols e oscilações de jogadores que podem render mais. São aspectos que precisam ser reavaliados pela comissão técnica pontepretana.