Após derrota, alemães se preocupam com possível confronto com Brasil nas oitavas

O zagueiro Boateng desconversou ao ser questionado sobre um possível duelo contra os brasileiros nas oitavas

A derrota da Alemanha para o México neste domingo, por 1 a 0, em Moscou, já provoca projeções para as próximas fases da Copa do Mundo

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São Paulo, SP, 17 – A derrota da Alemanha para o México neste domingo, por 1 a 0, em Moscou, já provoca projeções para as próximas fases da Copa do Mundo. Como o regulamento do Mundial prevê o cruzamento entre os grupos E e F nas oitavas (o primeiro de uma chave encara o segundo da outra), os dois se enfrentam logo no primeiro mata-mata. Para isso, basta que o Brasil avance na liderança e a Alemanha passe em segundo.

“Muitas pessoas estão perguntando sobre isso (confronto com o Brasil). No momento, nós estamos preocupados apenas com o próximo jogo e tentar vencer o Grupo. Mas isso pode acontecer. Não é a melhor escolha. Por outro lado, ouvindo jogadores e o treinador, nós sabemos que precisamos vencer todos os adversários se quisermos vencer a Copa do Mundo”, afirmou Oliver Bierhoff, diretor esportivo da seleção alemã.

Após derrota, alemães se preocupam com possível confronto com Brasil nas oitavas

Após derrota, alemães se preocupam com possível confronto com Brasil nas oitavas

O zagueiro Boateng desconversou ao ser questionado sobre um possível duelo contra os brasileiros nas oitavas. “Não tem problema. É uma situação que temos de enfrentar. Mas nosso primeiro desafio é vencer o próximo jogo”, disse o defensor da Alemanha.

Na próxima partida, a Alemanha vai enfrentar a Suécia no dia 23, às 15 horas (de Brasília), em Sochi. Será um jogo decisivo para os alemães. Uma nova derrota pode determinar a eliminação dos atuais campeões mundiais ainda na primeira fase.

Não seria a primeira vez que isso aconteceria. Os espanhóis chegaram ao Brasil em 2014 como campeões do mundo, mas caíram no estágio de grupos. A Itália caiu na mesma etapa da competição em 2010 depois de ganhar o Mundial quatro anos antes, e a França que, após o título em 1998, fez apenas os três jogos iniciais em 2002. São casos isolados, mas que estão no radar alemão.