Capitão, história de título e gols no Guarani

Capitão, história de título e gols no Guarani

Capitão, história de título e gols no Guarani

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Tem-se conhecimento que dois atletas apelidados de Capitão integraram o elenco do Guarani décadas passadas.

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O volante Oleúde José Ribeiro teve rápida e discreta passagem em 2000, já em final de carreira, contratado basicamente pelo histórico de bons serviços prestados à Portuguesa.

O Capitão que de fato escreveu seu nome na história do clube foi Rodolfo Carlos Lima, campeão brasileiro em 1978, titular absoluto da ponta-direita.

Por que o apelido de Capitão? Eis aí uma pergunta sem resposta. Falha do colunista que não fez a perguntar ao atleta nos tempos de Guarani.

No início da temporada de 1978, o polivalente Miranda vestia a camisa sete até ceder a vaga ao ponta-de-lança Renato, que passou a atuar improvisado como ponteiro-direito.

Então, o saudoso presidente bugrino Ricardo Chuffi contratou o atacante Capitão, respaldado no histórico dos títulos da Taça Guanabara e Campeonato Carioca pelo Vasco, na temporada anterior, participação ativa naquele vice-campeonato do XV de Piracicaba no Campeonato Paulista de 1976, e retrospecto no Santos.

41 GOLS

Capitão até fazia jogadas de fundo, mas a preferência era fechar em diagonal, tabelar e até concluir jogadas. Foi assim desde a estreia no Guarani em 30 de março de 1978 – na vitória sobre o Bahia por 2 a 1 – até a conquista da Taça de Prata no final de março de 1981 sobre o Anapolina (GO), quando já havia sido deslocado à ponta-esquerda, com histórico de 41 gols.

Dois daqueles gols foram anotados na goleada por 5 a 0 sobre o Santos, em agosto de 1979, mas o bugrino da velha guarda prefere recordar o histórico placar de 5 a 1 sobre o mesmo adversário, em 1964.

Ao se desligar do Guarani, Capitão participou ainda de grandes clubes como Palmeiras e Atlético Paranaense, antes de integrar outros de menor expressão como Pinheiros, Marília e São José.

TREINADOR

Ele voltou ao Guarani para trabalhar como treinador das categorias de base, em 1993, e depois foi auxiliar-técnico de Artur Neto.

Hoje está praticamente desligado do futebol e definiu por atividade comercial em Ribeirão Preto, cidade em que fixou residência.