Como o Guarani é ‘vitrine’, perda de bons jogadores é inevitável

Dirigentes não devem ser responsabilizados pela operação desmonte

Como o Guarani é ‘vitrine’, perda de bons jogadores é inevitável

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Além da postagem em curso, foram reservadas mais duas sobre Copa do Mundo: sérvios são sair pro jogo contra a Seleção Brasileira? Também é feita avaliação da dramática vitória da Argentina sobre a Nigéria.

Aquilo que move o torcedor de futebol é conquistas de vitórias, posições mais altas em competições, e assim sucessivamente.

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É natural, então, que o torcedor bugrino sonhasse com a sua equipe na briga pelo acesso à elite do futebol brasileiro, após a vitoriosa campanha no Campeonato Paulista da Série A2.

Todavia, em momento algum o presidente Palmeron Mendes Filho foi levado pela empolgação, e havia avisado à nação bugrina que o projeto deste ano é de manutenção na Série B do Campeonato Brasileiro, sem se descartar a hipótese de avançar.

OPERAÇÃO DESMONTE

Torcedores bugrinos já estão denominando essa perda de jogadores como ‘operação desmonte’, mas não se pode crucificar dirigentes pelo cenário.

Jamais poupo críticas a erros cometidos por dirigentes no Departamento de Futebol, mas é preciso considerar em que circunstâncias o Guarani conseguiu trazer alguns bons jogadores.

As parcerias seladas asseguram apenas retorno do atleta no campo, visto que investidores exigem cláusulas de liberação imediata a eventuais interessados. E nem poderia ser diferente se parte dos salários de alguns atletas é bancado pelo parceiro.

BRÍGIDO E NAZÁRIO

Goleiro Bruno Brígido está de malas prontas pra jogar no Feirense, de Portugal.

Todavia, em vez de críticas pela perda, é preciso que se reconheça o acerto de quem o trouxe. Do tremendo ganho que o clube teve no período de vinculação.

Bruno Nazário é acima da média para o Guarani

Bruno Nazário é acima da média para o Guarani

O Guarani tem grana pra bancar jogador do porte de Bruno Nazário?

Claro que não, mesmo o atleta não sendo tudo aquilo que dele falam.

Quanto ao lateral-direito Lenon, se não fosse emprestado ao Vasco, já poderia assinar pré-contrato com qualquer agremiação, de acordo com lei desportiva, e o Guarani não teria direito a nada.

Dirigentes até usaram habilidade com prorrogação de contrato e possibilidade de um ganho se o atleta for bem-sucedido no Rio de Janeiro.

Em relação ao atacante Anselmo Ramon, quem poderia supor que uma lesão no joelho fosse afastá-lo até o final do ano?

UM PONTO POR JOGO

Sem recursos para investimentos e estreitamento do mercado para contratações de jogadores viáveis, dificilmente o Guarani conseguirá reposição à altura de jogadores.

Logo, é natural se projetar queda de rendimento na competição e campanha de manutenção.

Por sinal, as contas sobre pontuação devem ser feitas para evitar qualquer risco de rebaixamento à Série C.

Considerando-se que a equipe ainda vai realizar 28 jogos, não seria exagero o cálculo de um ponto por partida, para atingir 44 pontos.