Série D: Treze-PB lida bem com pressão do início do semestre e termina o ano em alta
Com duas eliminações precoces no primeiro semestre, o Alvinegro apostou todas suas fichas na Série D após reformulação e teve sucesso
Com duas eliminações precoces no primeiro semestre, o Alvinegro apostou todas suas fichas na Série D após reformulação e teve sucesso
Campina Grande, PB, 17 (AFI) – Apesar de ter conseguido um calendário cheio para a temporada 2018, o Treze-PB decepcionou seus torcedores no primeiro semestre e chegou para o Campeonato Brasileiro Série D com sua única esperança para salvar o ano e conseguir compromissos para o segundo semestre da próxima temporada.
O Galo da Borborema teve, de fato, tabela cheia, disputando também a Copa do Nordeste na primeira metade do ano, junto com o estadual. Entretanto, o time foi eliminado após vencer apenas um jogo na primeira fase do Nordetão e terminou na lanterna do Grupo A. No Campeonato Paraibano, mais uma decepção. O Galo perdeu os dois jogos da semifinal para o Botafogo-PB e ficou fora da decisão.
Devido ao mau desempenho e à necessidade de conseguir o acesso, o Treze realizou uma reformulação no seu elenco. Por conta do regulamento do estadual, o Galo já sabia que não teria vaga no Campeonato Brasileiro da Série D do próximo ano e, restava ao time, o acesso na competição caso quisesse ter calendário no segundo semestre de 2019.
A reformulação do elenco começou de forma interna. O ídolo Marcelinho Paraíba, que havia perdido boa parte do Campeonato Paraibano por conta de uma isquemia cerebral, voltou a utilizar a camisa 10 e a faixa de capitão do Galo em toda a Série D e liderou o time ao acesso.
Experiente na divisão, já com um título no currículo, Flávio Araújo seguiu no comando da equipe e pôde fazer contratações pontuais. Após o estadual, foram mais de sete saídas e o time contratou ao menos 10 reforços, com destaque para o atacante Maxuell Samurai e para o goleiro Mauro Iguatu, ambos nomes de confiança do treinador. A maior parte do antigo elenco havia sido trazida por Oliveira Canindé, que esteve à frente do clube antes de Flávio.
SUCESSO EM CAMPO
Com a bola rolando na quarta divisão nacional, o Galo da Borborema fez do estádio Presidente Vargas a sua fortaleza e, eventualmente, também mandou jogos no estádio Amigão e no estádio Almeidão. O desempenho foi favorável desde a primeira fase, a qual o time paraibano terminou invicto e na liderança do Grupo 9.
O primeiro susto veio na segunda fase, já disputada em mata-mata. Os empates nos dois jogos contra o URT-MG por 1 a 1 levaram a definição da vaga para os pênaltis, mas o Treze avançou. Nas oitavas, o Galo fez 2 a 0 no Iporá-GO e seguiu adiante mesmo após perder o returno por 2 a 1.
O acesso veio de forma gritante. Contra o também tradicional Caxias-RS, os paraibanos venceram por 1 a 0 em casa e, na volta, em pleno estádio Centenário, venceram por 3 a 1. Agora, em busca do título, o time de Campina Grande perdeu por 1 a 0 para o Imperatriz na ida e tentará reverter a situação em casa.
Ao todo, foram 13 partidas, seis vitórias, cinco empates e duas derrotas. O Alvinegro marcou 23 gols, o melhor ataque da competição até o momento, e sofreu apenas 10 tentos.