São Paulo, SP, 19 (AFI) – Foram dois tempos distintos. O primeiro teve oportunidades para ambos os lados, mas somente o Palmeiras marcou. O segundo foi mais morno e viu o Santos ser cirúrgico. No final, o empate por 1 a 1 no Clássico da Saudade refletiu bem o que aconteceu ao longo de 90 minutos no estádio do Pacaembu, em São Paulo, palco do confronto pela 13ª rodada do Brasileirão.

Dessa forma, a equipe alvinegra chegou aos 14 pontos, enquanto o time alviverde ficou com 20. Os litorâneos, que fizeram uma partida a menos, seguem lutando contra o rebaixamento, ocupando a 15ª posição. O Bahia abre o Z4 com 13 pontos. Os paulistanos ficaram em sétimo com 20, sete pontos atrás do líder Flamengo.

EQUILÍBRIO E NERVOSISMO
A primeira boa chegada foi dos mandantes, logo no primeiro minuto. O volante Jean Mota cobrou falta do lado esquerdo da intermediária de ataque e encontrou o zagueiro David Braz. O defensor testou para fora, levando muito perigo à meta defendida pelo goleiro Weverton.

O Palmeiras respondeu na sequência. Aos cinco, o atacante Willian puxou contra-ataque pelo lado esquerdo e, já próximo à área, passou para o meia Lucas Lima. Ele dominou e bateu rasteiro, no canto esquerdo do arqueiro Vanderlei, abrindo o placar para os visitantes.

Depois dos eletrizantes minutos iniciais, a partida perdeu um pouco de intensidade. O Santos trocava mais passes e tentava infiltrar na defesa adversária, enquanto o Palmeiras sair na velocidade de seus homens de frente. Além disso, os dois times demonstraram certo nervosismo, refletido em três amarelos, sendo dois para o lado alviverde, antes da meia hora de jogo.

Aos 27, o meia Jean Mota quase empatou a partida com um gol olímpico – a bola não entrou porque o goleiro Weverton estava atento e fez a defesa. Na sequência, o meia-atacante Hyoran finalizou da entrada da área e obrigou Vanderlei a fazer importante intervenção. No minuto seguinte, a bola foi alçada na área, e o atacante Eduardo Sasha escorou de cabeça para Gabigol. O atacante santista, porém, não conseguiu acertar a pelota.

Aos 43, a melhor chegada palmeirense depois do gol. O contra-ataque foi puxado, a bola chegou a Hyoran, que bateu encobrindo Vanderlei, mas Gustavo Henrique tirou de cabeça quase de dentro do gol. No rebote, Lucas Lima chutou para grande defesa do arqueiro alvinegro. Nos instantes finais, ainda deu tempo de saírem mais três amarelos – ou seja, ao todo, foram seis na primeira metade de jogo.

FRACO
O Palmeiras voltou para o segundo tempo assustando. Logo no primeiro minuto, a bola foi passando de pé em pé até que chegasse em Hyoran. Já dentro da área, o meia-atacante puxou para a direita e finalizou com perigo, mas a pelota saiu sob o travessão, em tiro de meta.

Diferentemente da etapa inicial, que teve grandes oportunidades de lado, os últimos 45 minutos pouco tiveram de emoção. Na principal oportunidade, o Peixe empatou aos 29. Victor Ferraz cobrou escanteio, Antônio Carlos tirou, Dodô, de cabeça, devolveu a bola para o meio da área, Felipe Melo desviou, a pelota acertou o travessão. Na sobra, o zagueiro Gustavo Henrique mandou para o fundo da rede.

Nos instantes finais, o goleiro Vanderlei ainda fez algumas boas defesas e impediu a vitória alviverde. Aos 48, após lateral cobrado pelo lateral-direito Marcos Rocha, a bola sobrou para o volante Jean. O meio-campista ficou cara a cara com Vanderlei, mas acertou a trave direita do arqueiro alvinegro.

PRÓXIMOS JOGOS
No domingo, às 16h, o Palmeiras recebe o Atlético Mineiro, na Arena Palmeiras, em São Paulo. No mesmo dia, às 19h, o Santos vai à Arena Condá enfrentar a Chapecoense.