É hora de Ponte Preta e Guarani fazerem ajustes visando ‘briga’ na ponta de cima

Clubes precisam corrigir defeitos para melhorar a pontuação

É hora de Ponte Preta e Guarani fazerem ajustes visando ‘briga’ na ponta de cima

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Já que o dérbi faz parte do passado, continuam as ambições de Ponte Preta e Guarani nesta Série B do Campeonato Brasileiro sobre acesso à elite nacional de 2019. Como tal, cabem aos seus respectivos treinadores, João Brigatti e Umberto Louzer, busca de alternativas para agregar qualidades às suas equipes na sequência da competição.

Se reconhece-se que Série B é pautada pela competitividade, que chutões ao ataque fazem parte desta lógica, convenhamos que na Ponte há um abuso de ligações diretas, a começar pelo goleiro Ivan.

Valorização de posse de bola implica em evitar jogadas dividida a todo instante. Apesar das limitações do time pontepretanos, é inaceitável que não haja estruturação para priorizar o passe.

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LATERAIS

Quando o adversário oferece mais resistência à Ponte, a constatação é que os laterais Igor e principalmente Nicolas têm preocupação acentuada na marcação.

Ora, a formatação com três volantes exige necessariamente que seja montado pronto esquema de cobertura, de forma que os laterais tenham plena liberdade de apoio.

Ainda sobre Ponte, se ficou claro diante do Londrina que o posicionamento do atacante Hyuri, limitado à faixa esquerda do campo, possibilita que seja absorvido, isso se repetiu no dérbi sem que fosse buscada alternativa para que flutuasse por dentro, ou até inversão de lado, alternadamente, com André Luís.

GUARANI

O Guarani padece do mesmo mal que a Ponte quando o adversário fixa um atacante pelo lado direito de sua defesa.

É o bastante para que o lateral Kevin se preocupe com a marcação, e isso castra a sua virtude de coadjuvante ao ataque, com passes precisos.

Que se construa esquema com cobertura feita por um dos volantes, e não com eventuais deslocamentos do zagueiro Plillipe Maia, como tem ocorrido.

Lateral-esquerdo Pará é outro caso a parte. Embora determinado, tem dificuldades na marcação ao enfrentar atacantes qualificados. Além disso, são claras as deficiências ofensivas.

Problema é que o reserva Marcílio igualmente não transmite confiante. Assim, fica para Louzer definir esse ‘abacaxi’, e buscar a melhor alternativa.

BRUNO XAVIER

Do ponto de vista tático, para garantir recomposição de atacante de beirada à marcação, foi compreensível a escalação de Matheus Oliveira no dérbi, embora o recomendável ao Guarani seria optar pela escalação de Bruno Xavier, mesmo reconhecendo perda parcial na recomposição.

Com a suspensão de Matheus, é esperado que Xavier possa ganhar confiança com a condição de titular, após atuações elogiosas nas duas partidas que antecederam o dérbi.

Por fim, Louzer precisa dimensionar com precisão o momento de fortalecimento da marcação no meio de campo, após o vigésimo minuto do segundo tempo.

A estratégia de explorar atacante na troca, em vez de meio-campista, é arriscada.