Esdrúxula expulsão do zagueiro Dedé é o assunto nas rodinhas de desportistas

Cruzeiro perde por 2 a 0 para o Boca Junior na Argentina

Esdrúxula expulsão do zagueiro Dedé é o assunto nas rodinhas de desportistas

0002050342785 img

Por mais que sejamos regionais, que os nossos assuntos se restringem a Ponte Preta e Guarani, o tema predominante nas rodinhas do futebol, nesta quinta-feira, se prende à injusta expulsão do zagueiro Dedé do Cruzeiro, na derrota para o Boca Juniors por 2 a 0, na noite desta quarta-feira em Buenos Aires, Argentina, pela Libertadores.

O choque de Dedé com o goleiro Andrada do Boca, em disputa pelo alto, foi de lance típico de jogo, aos 29 minutos do segundo tempo, no Estádio Bamboneira.

Jamais houve intenção do zagueiro em acertar cabeçada para atingir a boca do adversário, que sangrou muito.

0002050342785 img

Enquanto Andrada era atingido, o VAR foi acionado pelo árbitro de vídeo Mario Diaz, ocasião em que o árbitro central, Eber Aquino, interpretou o lance como violento e mostrou cartão vermelho para Dedé.

SEGUNDO GOL

Aquilo que já era ruim para o Cruzeiro ficou ainda pior.

Como o time havia avançado as suas linhas em busca do empate, seu treinador Mano Menezes não optou pela recomposição da defesa, e havia decidido inicialmente recuar o volante Henrique à zaga.

Foi quando em bola alçada à área cruzeirense o lateral-direito Edilson rebateu mal, a sobra ficou com o meia argentino Perez que finalizou de primeira e ampliou a vantagem dos argentinos.

O primeiro gol do Boca, aos 35 minutos do primeiro tempo, foi fruto de jogada que o time já vinha executando pelo lado direito de seu ataque, ao explorar a instabilidade do lateral Egídio na marcação.

JOGADAS ENSAIADAS

O diferencial do Boca ao explorar aquelas jogadas foi a preferência pelos cruzamentos rasteiros de fundo de campo, com três ou quatro jogadores posicionadores dentro da área e dois logo atrás.

Três alternativas foram pensadas nesta jogada: antecipar aos defensores do Cruzeiro para a complementação, jogadores fazerem a chamada ‘parede’ com a finalidade para ajeitar a bola a quem estivesse logo atrás, ou explorar rebote dos cruzeirenses para finalização.

Desta feita, prevaleceu a privilegiada visão de jogo de Perez, que deixou Zárate na cara do gol, na abertura do placar aos 35 minutos do primeiro tempo.