Copa América: Favorito, Brasil tem grande chance de superar barreira das quartas de final
Seleção dona da casa conta com o apoio da torcida para vencer e se garantir nas semifinais
Seleção dona da casa conta com o apoio da torcida para vencer e se garantir nas semifinais
Porto Alegre, RS, 25 – O papel de mandante e favorito da Copa América deixa o Brasil em uma situação cômoda para nesta quinta-feira, em Porto Alegre, finalmente superar a barreira das quartas de final do torneio. Desde os últimos títulos em competições da própria competição continental e da Copa do Mundo, a equipe acumulou cinco eliminações nessa fase, retrospecto que aumenta a pressão para a partida contra o Paraguai, na Arena do Grêmio.
Na Copa América, o último título foi em 2007, na Venezuela. Depois disso a seleção brasileira fracassou nas três últimas campanhas, em duas delas com quedas nas quartas de final – diante do Paraguai em 2011 e 2015 -, e para o Peru na fase de grupos de 2016. Já pela Copa do Mundo, após a taça de 2002 em três das quatro participações mais recentes (2006, 2010 e 2018), a eliminação veio nessa mesma etapa.
O adversário passou em terceiro lugar do grupo após um campanha ruim, com dois empates e uma derrota. Apesar de ter sido o algoz do Brasil nas Copas América de 2011 e 2015, o Paraguai passa por outro momento agora, com resultados irregulares na fase de grupos e um treinador contratado há pouco. O argentino Eduardo Berizzo assumiu o cargo apenas nesta temporada, em substituição ao colombiano Juan Carlos Osorio.
Diante de tantos fatores favoráveis, o time do técnico Tite viverá uma pressão diferente nesta quinta-feira. Será o primeiro mata-mata do treinador pela seleção dentro de casa e logo em um confronto de grande favoritismo.
O desafio será não deixar a equipe ansiosa para resolver o jogo logo, mas conseguir manter o nível de atuação da partida contra o Peru, em especial a intensidade.
“O jogo contra o Peru é o modelo que com certeza a gente quer. A partir daí nós queremos repetir, com a equipe toda jogando bem. Nos primeiros jogos não faltou dedicação, mas acertamos pouco. A partir disso vamos tomar como exemplo”, disse o meia Philippe Coutinho na segunda-feira, após treino da equipe no CT do Grêmio.
“Em uma competição difícil com essa, o mais importante é evoluir. Nós estamos mostrando esse crescimento”, completou.
As taças mais recentes obtidas pela seleção brasileira em competições oficiais foram curiosamente em torneios sem a existência da fase de quartas de final. As duas Copas das Confederações conquistadas, em 2009 e 2013, tiveram um outro regulamento, com vagas diretamente para a semifinal depois da disputa da fase de grupos.
Dos torneios de formato mais longo, o Brasil passou pelas temidas quartas de final apenas quando jogou em casa. Na Copa de 2014, a equipe passou pelo Chile, nas oitavas de final, e Colômbia, na quartas, até avançar para a semifinal.