Sem alternativas, FPF deve acionar Justiça para continuar com o Paulistão
Reinaldo Carneiro Bastos negou a possibilidade de levar o Paulistão para o Paraguai
Reinaldo Carneiro Bastos negou a possibilidade de levar o Paulistão para o Paraguai
São Paulo, SP, 17 (AFI) – Com os constantes vetos dos Governos do Estado, a Federação Paulista de Futebol (FPF) não vem encontrando alternativas para dar continuidade ao Campeonato Paulista. Com isso, há possibilidade de entrar na Justiça contra as decisões tomadas pelo Governo e do Ministério Público cresceu nas últimas horas. Os bastidores dão conta que o documento já vem sendo preparado.
“Estamos estudando com cautela a alternativa de jogar em outros Estados. Só após estar extremamente ajustado, daremos esse papo. É o que estamos fazendo”, disse Reinaldo, antes de completar: “Quem não teve problema com inquilino, patrão e procurou a Justiça para ver quem estava com razão. Faz parte da democracia. Não é o ideal. Futebol de SP buscou o diálogo sempre. Justiça é a última opção, quando não tiver nenhum outro caminho”, revelou ao Seleção SporTV.
Reinaldo explicou que existe uma complicação no calendário, já que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Conmebol informarão que não paralisação suas atividades. A segunda, inclusive, cedeu o Paraguai para jogos internacionais. A opção de jogar o Paulistão fora do país foi vetada pela própria Federação.
“CBF e Conmebol são claras que não há possibilidade de adiar partidas. Conmebol falou que oferece o Paraguai para jogar a Sul-Americana e a Libertadores. Não faz nenhum sentido jogar nosso campeonato em outro país”, explicou.
ALTERNATIVAS
A FPF tinha como ‘Plano A’ levar o Paulistão para o Rio de Janeiro, mas a opção foi rapidamente vetada pelo Governador Wilson Witzel. Mais tarde, Minas Gerais também negou a receber os jogos, seguindo as restrições impostas pela ‘Onda Roxa’. Espírito Santo era a terceira proposta, mas o Governo também proibiu o futebol no Estado. Sobraram Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas indícios dão conta que rejeitarão a proposta.
Sendo assim, a FPF ficará de mãos atadas e será obrigada a seguir a paralisação imposta pelo Governo de São Paulo, além de buscar a Justiça para conseguir a liberação.