Fortaleza, CE, 28 (AFI) – Não é novidade, mas a arbitragem voltou a ser assunto após mais uma rodada do Campeonato Cearense. Após as partidas de ida das semifinais, os dois principais clubes do estado, Ceará e Fortaleza, saíram reclamando do nível dos juízes.

Mesmo vencendo o Guarany de Sobral por 1 a 0, o Fortaleza foi o que mais se revoltou. Além do técnico Rogério Ceni, que já tinha reclamado no dia da partida, o presidente do clube, Marcelo Paz, também deu fortes declarações.

“O que vemos no estadual deste ano é de causar revolta. Erros sempre contra o Fortaleza e erros primários, básicos, triviais. Nunca a favor. Curioso, né?”, desabafou o dirigente nas redes sociais.

“Nosso saudoso e histórico presidente da FCF e FEC, Fares Lopes, ensinava o seguinte: faça time para vencer mesmo com os erros de arbitragem”, concluiu.

O presidente reclama principalmente de um suposto pênalti para o Fortaleza que não foi marcado. As reclamações de Marcelo Paz, ainda no campo de jogo, foram relatadas na súmula do árbitro Adriano Barros.

CEARÁ TAMBÉM NA BRONCA
E não foi só o Fortaleza que deixou a partida na bronca com a arbitragem. O Ceará, que empatou como Floresta por 2 a 2, também não ficou nada satisfeito com o modo como a partida foi conduzida.

Ao final do jogo, o técnico Lisca fez duras críticas ao árbitro César Magalhães e chegou a afirmar que o profissional precisa se reciclar para seguir trabalhando em alto nível.

“Foi um erro grotesco do César. Pelo amor de Deus, César, te recicla. Tu não consegue apitar. Depois quando fizemos 2 a 1, ele deixou de dar um monte de falta porque errou no primeiro gol. O Fortaleza já pediu árbitro de fora, e vamos ter que pedir também. Não dá, o lancefoi muito forte, capital, e fizeram gol”, desabafou.

“Ele realmente tem dificuldade e não tem condição de apitar jogo do Ceará”, concluiu.