No futebol, irremediavelmente o atleta cumpre um ciclo, que geralmente termina entre 36 e 38 anos de idade.

Infelizmente o ciclo do atacante Roger, da Ponte Preta, está no fim.

Logo, está fora dos planos para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Pode até haver insistência do atleta em outra agremiação de menor expressão, mas fato é que já não tem forças para arrancar com a bola e se desvencilhar de marcadores.

É sabido que o futebol moderno cobra movimentação do atleta.

Portanto, pontepretano, valeu o futebol de Roger enquanto durou.

Para substitui-lo chegou Zé Roberto, cuja última passagem – e relâmpago – foi no Mirassol.

Sim, é o mesmo que já passou pela Ponte sem deixar saudade, mas hoje ele vive um outro momento.

ENTRA E SAI

Como de praxe, em véspera de competição, mais um está chegando na Ponte: meia Luan Dias, que estava no Água Santa.

Opine sobre o jogador, por gentileza.

Se eventualmente o vi em campo, não prestei atenção.

Como sou avesso ao ‘ouvi dizê’, vou me omitir.

Tem boleiro que já se mandou, caso do zagueiro Henrique Trevisan.

Sabe aquele bordão de que é preferível ouvir bobagem de que ser surdo?

Pois ouvi bobagem de profissional de mídia rasgando elogios ao futebol de Trevisan, e lamentando a saída de dele.

Dizem que o destino de Safira seria o futebol asiático. Será?

De certo equipes do interior paulista contariam até cinquenta sobre a validade de contratar o atacante. Mas…

LISCA BRAVO

Lisca Doido, treinador do América Mineiro, está cuspindo marimbondo.

E desta vez com razão, pois o árbitro Felipe Fernandes aplicou apenas o cartão amarelo ao defensor Júnior Alonso, do Galo mineiro, em falta cometida sobre o atacante Ademir, do Coelho.

Era lance típico pra cartão vermelho, que poderia mudar a história do clássico mineiro, na semifinal de quarta-feira.

Pior: Ademir sofreu lesão muscular, e de certo vai desfalcar a sua equipe contra a Ponte Preta, no sábado.

GUARANI: BOLA AÉREA

Michel Alves, coordenador técnico do Guarani, fez cara de poucos amigos após pergunta online e pertinente do repórter Luiz Felipe Leite, da Rádio Brasil Campinas, que citou sequência de gols sofridos pela equipe na bola aérea defensiva.

Isso ocorreu nos jogos contra Botafogo, São Paulo, Inter de Limeira e Bragantino.

Se as jogadas se repetem com frequência, é motivo de preocupação sim.

Claro que a questão passa por elevar a estatura do time como providência lógica do comando técnico.

Lembrete: centroavante Michel Douglas – que passou pelo Bugre ano passado – é limitadíssimo no chão, mas tem aproveitamento em cabeceio.

Pois ele é o centroavante do CSA, adversário do Guarani no sábado à noite.