Sindicato dos Árbitros repudia agressões a árbitro em jogo-treino entre Figueirense e Barra

Segundo o relato do árbitro e confirmado em Boletim de Ocorrência registrado na Polícia Militar, Ratti foi alvo de ameaças graves

O SiNAFESC foi enfático ao declarar que não tolerará ações do tipo

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Gustavo Ratti (à direita do zagueiro do Barra) no jogo-treino no Scarpelli – Foto: Patrick Floriani/FFC/ND

Florianópolis, SC, 08 (AFI) – O Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de Santa Catarina (SiNAFESC) publicou uma nota oficial neste domingo (7) repudiando os atos de violência e intimidação sofridos pelo árbitro Gustavo Baggio Ratti durante um jogo-treino entre Figueirense e Barra, realizado no último sábado (6), no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Segundo o relato do árbitro e confirmado em Boletim de Ocorrência registrado na Polícia Militar, Ratti foi alvo de ameaças graves, ofensas verbais e agressões físicas por parte de membros da delegação do Barra Futebol Clube durante o intervalo da partida. Entre os relatos, constam ameaças como “sabemos onde você mora” e “vamos falar com o pessoal do PCC para ir atrás de você”, além de agressões como uma bolada no rosto e esguichos de água.

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A situação gerou forte reação do SiNAFESC, que classificou o episódio como “covarde e inaceitável”, exigindo que os envolvidos sejam identificados e responsabilizados nas esferas cível e criminal, já que, por se tratar de um jogo-treino, o caso não entra na alçada da Justiça Desportiva. O sindicato também garantiu apoio jurídico e psicológico ao árbitro.

Em resposta, o Barra  divulgou uma nota em que afirma “repudiar qualquer tipo de violência” e disse estar colaborando com as autoridades. No entanto, também ressaltou que o clube possui sua versão dos fatos, e que ela será apresentada durante a apuração. A equipe catarinense destacou que não aceitará “qualquer tipo de julgamento antecipado”.

MAIS DETALHES!

Apesar das investigações ainda estarem em andamento, o episódio reacendeu o alerta sobre a segurança dos profissionais de arbitragem mesmo em ambientes não oficiais. O SiNAFESC foi enfático ao declarar que não tolerará ações do tipo e que a integridade física e moral dos árbitros deve ser garantida em qualquer circunstância.

“Respeito à arbitragem é respeito ao futebol. A violência não será normalizada”, concluiu a nota do sindicato, que ainda aguarda o desdobramento das investigações para novas manifestações.

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