O Guarani vai precisar do apoio de sua torcida para tentar 'alo mais' na sua volta à Série C do Brasileiro. O preço do ingresso será importante.
Tudo bem que Série C é uma coisa e Brasileirão é outra bem diferente, mas grandes clubes têm adotado preços abusivos de ingressos

Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 6 (AFI) – Já passou da hora de o site oficial do Guarani anunciar o preço de ingresso de arquibancada para o jogo de estreia do clube na Série C do Brasileiro contra o Maringá, a partir das 16h do próximo domingo, no Estádio Brinco de Ouro.
Dei uma ‘fuçada’ no noticiário do Guarani, no portal Futebol Interior, e nada.
Só pra lembrar: até a nona rodada do Paulistão, na partida contra o Novorizontino, o ingresso para o Tobogã custava R$ 50.
Aí, no chamamento do torcedor para a partida diante do Velo Clube, na 11ª rodada, quando havia possibilidade de classificação, foi feita promoção de ingresso a R$ 30, com público de 3.918 pagantes, renda de R$ 57.525, e prejuízo de R$ 7.943,76, após se contabilizar todas as despesas.
Tudo bem que Série C é uma coisa e Brasileirão é outra bem diferente, mas grandes clubes têm adotado preços abusivos de ingressos na largada da competição.
Com a estratégia de coagir torcedores a ingressarem nos diferentes modelos de associados, que passam a gozar de descontos na compra dos bilhetes, os clubes têm abusado em preços de arquibancada para torcedores comuns.
VALORES DOS OUTROS
O Santos, por exemplo, tabelou em R$ 300 o ingresso para visitantes no jogo contra o Bahia, neste domingo. O preço mínimo pago por são-paulino no empate sem gols com o Sport Recife, no Estádio do Morumbi, foi de R$ 100.
Para o palmeirense a coisa ficou mais ‘salgada’ naquele empate sem gols com o Botafogo (RJ), pois teve que desembolsar no mínimo R$ 150, considerando-se a devida redução para as diferentes modalidades de sócios.
A diretoria do Vasco não deixou por menos na vitória de virada por 2 a 1 diante do Santos.
No Estádio São Januário, o ingresso custou R$ 120, enquanto o Bahia colocou o preço do ingresso ao seu torcedor, no Estádio da Fonte Nova, a R$ 100, enquanto quem se dispôs a ocupar o espaço reservado aos corintianos pagou R$ 150.
EM PÉ
Se a maioria dos estádios de grandes clubes dispõe de cadeiras, constata-se a desproporção no comportamento dos torcedores.
Em vez de assistirem partidas comodamente sentados, não é que a maioria opta por ficar em pé, e aí quase todos são obrigados a se levantar e, em determinados locais, assistir toda partida na ‘vertical’.
Aí é dose para elefante e seguranças de clubes, que supostamente deveriam colocar as coisas nos devidos lugares, nada fazem.
MEMÓRIAS DO FUTEBOL
Como ocorre semanalmente, está atualizada a coluna de áudio Memórias do Futebol.
O personagem em pauta é o ex-lateral-direito Rosemiro, do Palmeiras, que conta histórias de sua época.
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