O futebol exibido pelo time dirigido por Dorival Júnior, mais uma vez, não empolgou. Mas a vitória foi importante na tabela.
Destaque para Vinícius Júnior (que foi o melhor do time) e Raphinha, que fez o 1º gol em pênalti sobre Vinícius e criou outras boas jogadas

Por SÉRGIO CARVALHO
Campinas, SP, 21 (AFI) – A Seleção Brasileira ganhou da Colômbia, na noite da última quinta-feira, dia 20 de março, por 2 a 1 e deu mais um passo decisivo rumo à classificação (que, em tese, está praticamente garantida) para a próxima Copa do Mundo. O futebol exibido pelo time dirigido por Dorival Júnior, mais uma vez, não empolgou.
O time, num todo, apresentou tanto falhas defensivas como ofensivas, durante o decorrer da partida. Entre os jogadores que estiveram em ação, destaque para Vinícius Júnior (que, em minha opinião foi o melhor do time) e Raphinha, que fez o primeiro gol em pênalti sobre Vinícius e criou várias outras boas jogadas durante os pouco mais de noventa minutos de jogo.
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COLÔMBIA TENTOU COMPLICAR
A Colômbia, como se esperava, fez o que podia para complicar a equipe brasileira. Depois de levar um gol de pênalti, cobrado por Raphinha, aos 4 minutos de jogo, soube como reagir e, aos 40 minutos, ainda da primeira etapa, empatou o jogo através Luiz Diaz, que recebeu passe açucarado do meia James Rodriguez (o maior talento do time colombiano).
No segundo tempo, ainda houve algumas chances dos dois lados, mas, só aos 53 minutos, bem no finalzinho do jogo, Vinícius Júnior acertou um pelotaço da entrada da área, e deu a vitória ao Brasil. Vitória justa, já que o time brasileiro foi um pouco melhor que o colombiano.

A ANÁLISE DO TIME
Numa análise técnica e tática dos jogadores que participaram do jogo, Alisson fez bem sua parte mas saiu do jogo por contusão. Bento entrou em seu lugar e não complicou. Nas laterais, Wanderson não aprovou como titular. Acertou apenas nove passes durante o jogo todo.
Na esquerda, Wesley, ao contrário, marcou bem, fez boas jogadas e mostrou que tem futebol para ser titular. No miolo da zaga, Marquinhos fez o feijão com arroz e Gabriel Magalhães pareceu muito afobado em algumas jogadas. Ele até é bom tecnicamente mas ainda não se encontrou como titular da seleção.
No meio campo, Bruno Guimarães teve bons momentos. André entrou em seu lugar mas apareceu pouco. Gerson foi bem até os 27 minutos, quando, por contusão, foi substituído. Joelinton, que o substituiu, não foi bem. Falhou na jogada do gol colombiano. No ataque, Raphinha mostrou o que sabe. É titular indiscutível desta Seleção.
Rodrygo teve atuação discreta. Savinho entrou e melhorou a produção do setor. Vinícius Júnior foi o melhor do time. Decidiu o jogo. Sofreu um pênalti (cobrado por Raphinha no começo do jogo) e, depois, fez o gol da vitória do Brasil no final da partida. Até que enfim, jogou o futebol que é capaz. Léo Ortiz, zagueiro do Flamengo, entrou sem comprometer.
DORIVAL – ALTOS E BAIXOS
O técnico Dorival Júnior também teve altos e baixos, mais uma vez, como técnico da Seleção. Seu time apresentou falhas defensivas e ofensivas, como dizemos acima. Ele está há um ano no comando do time e ainda não o fez jogar o que pode. Dorival até convoca bem, os jogadores que ele chama são realmente de excelente nível técnico, mas falta esquema tático. Um esquema que saiba aproveitar o melhor das características de cada jogador.
O problema é que Dorival é inseguro. Muitas vezes escala bons jogadores em posições equivocadas. Por isso, a seleção não joga um futebol que agrade a imprensa e a torcida.
PERTO DA VAGA
De qualquer forma, Dorival está conseguindo chegar ao seu objetivo. Eu já não tenho nenhuma dúvida de que ele vai classificar o Brasil. Numa dessas, antes da Copa começar, com tempo suficiente para treinar o time, quem sabe ele não consegue fazer essa Seleção jogar? E só para encerrar.
No jogo diante da Colômbia, a torcida pediu a escalação de Endrick. Dorival ouviu, fez a substituição que era necessária no ataque, mas não escalou Endrick. Colocou João Pedro, só porque esse atacante tem dez centímetros de altura a mais do que o jogador que foi do Palmeiras. É demais, concordam??? E fica a pergunta: afinal, Dorival, quando Endrick vai jogar nesse time?










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