O caso do Ryan Gobbi é típico para se cravar embaixo sem medo. É preciso faro e agilidade para 'campear' jovens talentos.
Escrevam aí: cartolas espertos já tentam a contratação desse jogador. E você acha que essa esperteza se estende à 'cartolagem' de Campinas?
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 11 (AFI) – A proposta de pluralidade de opiniões no blog é gratificante, pois mostra parceiros que participam da interatividade com sabedoria para colocações, como foi o caso do bugrino Léo-PR, que deixou o recado para que observássemos o atacante de beirada Ryan Gobbi, do Coimbra, mesmo com o clube dele sofrendo goleada por 5 a 0 para o Fluminense.
Para quem acompanha o blog apenas na homi do FI, e ignora a hipótese de postagem de comentários no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/, Léo havia citado que ‘mesmo num time fraco, ele é jogador leve, rápido, passadas largas como na era Kaká na Seleção, enquanto nós estamos atentos no Porfírio’.
E Léo-PR encerrou o seu comentário citando que queria ter visto Ryan Gobbi outras vezes e não entende como dirigentes contratam certos jogadores que não mostram 50% desse garoto de apenas 16 anos de idade.
Escrevam aí: cartolas espertos já encaminharam a contratação desse jogador.
E você acha que essa esperteza se estende à ‘cartolagem’ do futebol de Campinas?
Claro que não.
Embora o tempo nos tenha ensinado que atletas das categorias de base oscilam bastante de um jogo para o outro – ora bem afinados, ora com atuações apagadas -, o caso do Ryan Gobbi é típico para se cravar embaixo sem medo.
EMOCIONAL INTERFERE
São vários os fatores que implicam na oscilação do rendimento do garoto, talvez o principal deles refere-se ao emocional.
De repente, o garoto erra duas ou três jogadas seguidas e se irrita, principalmente com broncas de companheiros.
Assim, há risco de descontrole emocional, e aí desaparece em campo.
Quando a equipe dele fica em desvantagem no placar, e é inevitável a cobrança pelo empate, mais uma vez a tal frieza do garoto é colocada em prática.
PALMEIRAS SURPREENDE
No Sub-20, acontecem vários resultados imprevisíveis.
O Náutico de Rondônia sofreu goleadas acachapantes para Palmeiras (9 a 0) e Oeste (6 a 0).
Só que enquanto o Palmeiras impôs 5 a 0 no Santa Cruz do Acre, o Oeste ficou no empate por 1 a 1 com o mesmo adversário do Norte.
Aí, todos os indicativos favoreceriam o Palmeiras, no confronto com o Oeste, mas na prática ficaram no empate por 1 a 1.
PONTE PRETA E GUARANI
Mesmo poupando alguns titulares em seus terceiros jogos, não se previa que o Guarani fosse ser derrotado pelo Nova Iguaçu por 1 a 0, e a Ponte Preta ficasse apenas no empate sem gols com o IAPE, do Maranhão.
Então, vamos ficar de olho pra ver até aonde ambos possam chegar nesta Copinha.
RIO BRANCO DO ACRE
Semana passada, publiquei coluna citando que tem garotos no Rio Branco do Acre que precisam ser mais bem observados, após a derrota para o Santo André por 2 a 1.
Se a goleada sofrida para o Corinthians por 3 a 0 foi considerada normal, foi surpresa ser derrotado por 4 a 2 para o Porto Velho. E olhe que perdia o jogo por 4 a 0 até a metade do segundo tempo.
Na ocasião, citei que o Rio Branco dispunha de dois zagueiros rápidos, aspecto que teoricamente credenciam atletas à evolução técnica, mas na prática tanto Darlan como Nickson cometem erros de posicionamento que pesam na balança.
Esqueçam os elogios!
ZÉ GUILHERME & OUTROS
Quanto ao lateral-esquerdo Zé Guilherme, de fácil projeção ao ataque, pela característica de jogador rápido, eu havia citado que peca na marcação, pois acompanha a bola e se descuida do atacante de beirada.
Pois mesmo sendo o autor dos dois gols do Rio Branco, não é o caso de credenciá-lo à indicação.
Aí, na sexta-feira, a constatação é que o atacante de beirada Victor Hugo – embora veloz e driblador -, é confuso para a melhor definição de jogadas.
São atletas que até podem ser lapidados, mas cadê o treinador do profissional com interesse em correções de defeitos, como fazia o saudoso Zé Duarte?