Campinas, SP, 31 (AFI) – É 2024 chegou ao fim. E, neste último dia do ano, nada melhor do que fazer uma retrospectiva e lembrar tudo que foi destaque no futebol nacional nesta temporada. Agora, chegou a vez de contar a história da Copa Sul-Americana, que vários brasileiros chegaram perto: Cruzeiro, Corinthians, Fortaleza e Athletico-PR, mas quem levantou o caneco foi o Racing-ARG, que saiu de uma fila histórica que já durava 36 anos.

Agora, neste especial, que o Portal Futebol Interior preparou para você, internauta, como é tradição em todo final de ano, é hora de lembrar de tudo o que foi destaque neste torneio internacional que caiu no gosto dos brasileiros. Destacando a briga pelo título, campanhas dos clubes brasileiros, artilheiros e muito mais.

RESUMÃO DA SUL-AMERICANA 2024

O formato da 23ª edição da Copa Sul-Americana seguiu o mesmo formato de 2023. Na primeira fase, os quatro representantes de cada federação, exceto do Brasil e Argentina, jogaram contra times do mesmo país em jogo único. O vencedor de cada duelo avançou para a fase de grupos, onde foram incluídos os clubes brasileiros e argentinos, e os quatro times eliminados na terceira fase preliminar da Libertadores.

Na fase de grupos, os 32 times foram dividido em oito grupos de quatro clubes cada. Onde o Brasil tinha os seguintes representantes: Cruzeiro, Internacional, Fortaleza, Athletico-PR, Corinthians, Cuiabá e Red Bull Bragantino. O primeiro de cada chave se classificou diretamente para as oitavas de final.

Já o vice-líder, de cada chave, disputou um playoff contra os terceiros colocados dos times que ficaram em terceiros lugares em seus grupos na Libertadores e foram eliminados. Cruzeiro, Fortaleza e Corinthians se classificaram diretamente, enquanto Inter, Athletico-PR, Cuiabá e Red Bull Bragantino tiveram que passar pelo playoff, mas pelo menos nenhum time brasileiro foi eliminado diretamente na fase de grupos.

Nos play-offs, Cuiabá e Internacional ficaram pelo caminho. Já Red Bull Bragantino e Athletico-PR avançaram com vitórias no agregado diante de Barcelona, do Equador, e Cerro Porteño, do Paraguai, respectivamente. A partir daí, começou o mata-mata.

Logo nas oitavas de final, os paulistas Corinthians e Red Bull Bragantino se enfrentaram. No jogo de ida, vitória do Timão, em duelo disputado em Ribeirão Preto, por 2 a 1. Na volta, porém, o Toro Loko deu o troco e devolveu a mesma vitória em plena Neo Química Arena. Nos pênaltis, o time alvinegro se deu bem e venceu por 5 a 4.

O Fortaleza passou pelo Rosario Central com empate por 1 a 1 no Paraguai e depois vitória por 3 a 1, no Ceará. O Athletico-PR, por sua vez, venceu o Belgrado, duas vezes, primeiro por 2 a 1 e depois por 2 a 0.

Já os finalistas tiveram dificuldade durante o caminho. Aliás, para chegar até a final, o Cruzeiro precisou eliminar dois times argentinos – Boca Juniors e Lanús. Do mesmo modo que o Racing teve que passar por duas equipes brasileiras – Athletico-PR e Corinthians.

Nas oitavas de final, o Cruzeiro enfrentou dificuldades para avançar. Após perder por 1 a 0 para o Boca Juniors na Argentina, a equipe mineira venceu por 2 a 1 no jogo de volta em casa. Com o empate no placar agregado, a Raposa superou os argentinos nos pênaltis. Por outro lado, o Racing passou com facilidade pelo Huachipato, vencendo por 2 a 0 fora de casa e goleando por 6 a 1 em seu estádio.

Nas quartas de final, o Cruzeiro conseguiu uma boa vantagem no Paraguai ao derrotar o Libertad por 2 a 0. No retorno, abriu o placar em Belo Horizonte, mas acabou sofrendo o empate após ficar com um jogador a menos. Mesmo assim, a equipe de Fernando Diniz soube se defender bem e avançou devido ao placar agregado. Já o Racing eliminou o Athletico-PR, mesmo perdendo por 1 a 0 em Curitiba, já que venceu por 4 a 1 em Assunção.

As semifinais dos dois times foram marcadas por empates nos primeiros jogos e vitórias nas partidas de volta. O Cruzeiro empatou por 1 a 1 com o Lanús em Minas Gerais e conquistou a classificação com um triunfo por 1 a 0 em Buenos Aires. O Racing, por sua vez, empatou em 2 a 2 contra o Corinthians em Itaquera, e garantiu a vaga com uma vitória magra sobre o Timão em casa.

Na grande final, o Racing se sagrou campeão inédito com uma vitória por 3 a 1, no estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai. O grande destaque da conquista foi o técnico Gustavo Costas, que em sua época de jogador foi campeão da Supercopa em cima do próprio Cruzeiro. Se consolidando símbolo desse grande título histórico.

HEGEMONIA ARGENTINA

O título do Racing ajudou a Argentina a manter a hegemonia em títulos da Copa Sul-Americana. A Academia se junta a Boca Juniors e Independiente, ambos com dois títulos, enquanto San Lorenzo, Arsenal de Sarandí, Lanús, River Plate e Defensa y Justicia somam um título cada.

O Brasil, por sua vez, tem cinco títulos: Athletico-PR, em 2018 e 2021, Chapecoense, em 2016, São Paulo, em 2012 e Internacional, em 2008. Mas, o que mais amarga é que os times brasileiros, vem de três vices seguidos. Além do Cruzeiro neste ano, São Paulo e Fortaleza, perderam as finais de 2022 e 2023, respectivamente, para Independiente Del Valle e LDU, do Equador.

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ATÉ 2025!

Agora, que você internauta ficou por dentro de tudo o que rolou na Copa Sul-Americana desta temporada, está aquecido para acompanhar todos os detalhes do que vai rolar no futebol estadual e brasileiro em 2025. Mais uma vez, o Portal Futebol Interior e o Placar FI irão acompanhar tudo de perto. E, agradece por mais um ano de parceria.