Medicina ainda não conseguiu cura para o Alzheimer, que afeta muitos jogadores de futebol e dos outros esportes, como o boxe.
Se a medicina avança a passos largos, como dizem por aí, por que ainda não descobriram um jeito de brecar essa doença de Alzheimer?
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 30 (AFI) – Semanas atrás, na coluna de áudio Memórias do Futebol, produção adjacente ao Blog do Ari, foi feita citação de dois ex-atletas do Palmeiras vitimados pela perversa doença de Alzheimer, casos do quarto-zagueiro Alfredo Mostarda e ponta-de-lança Leivinha, que fizeram sucesso na década de 70 do século passado.
Agora, no período de pausa do futebol, época do prevalecimento de especulações da mídia sobre jogadores que vem e aqueles que vão dos clubes de Campinas, atrevidamente a gente aproveita para ‘navegar’ sobre esse tema doença de Alzheimer, que geralmente acomete pessoas na faixa etária acima dos 70 anos de idade.
MEDICINA AVANÇADA?
Eis que nas tradicionais confraternizações de final de ano, deparo com uma situação de dois pacientes vitimados por Alzheimer, e isso sugere a indagação: se a medicina avança a passos largos, como dizem por aí, por que ainda não descobriram um jeito de brecar essa doença?
O portal exame.com publicou em 19 de setembro de 2023 que havia chegado ao Brasil o exame americano PrecivityAD2.
A citação é que uma amostra de sangue simples ajuda a identificar a doença em estágio precoce.
E acrescenta que a iniciativa de colocar o teste no mercado brasileiro é do Grupo Fleury, com custo de R$ 3,6 mil, e citação, à época, que não há cobertura através dos convênios médicos.
PODER PÚBLICO
Como não se sabe de qualquer iniciativa do poder público para que as pessoas se submetam a esta medida preventiva, irremediavelmente aqueles vitimados pela doença passam a perder a memória com o passar dos anos, pois o Alzheimer é uma doença progressiva, caracterizada pela morte das células cerebrais.
O único consolo às pessoas ligadas diretamente ao paciente é que, embora a doença seja incurável, os sintomas podem ser minimizados, controlados e até mesmo retardados por meio de cuidados e tratamentos médicos.
Quanto mais cedo descoberta e tratada, menores são os impactos ao paciente.
Criaram até o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, celebrada em 21 de setembro, mas medidas preventivas ‘neca’.
Duro é saber quanto dinheiro é desperdiçado em outras indicações que não contemplam a maioria das pessoas.