BLOG DO ARI
ARIOVALDO IZAC
Na Ponte Preta, ainda não mexeram em outras 'feridas'
Dizem que final de ano é época de reflexão. Assim sendo, que cartolas da Ponte Preta reflitam sobre os erros desta temporada.
Como neste mundo da bola são raros os dirigentes capazes de distinguir jogadores, tem boleiro ruim trocando de clube como troca de chuteira
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 16 (AFI) – Dizem que final de ano é época de reflexão. Assim sendo, que cartolas da Ponte Preta reflitam como pode ter errado nas escolhas de Igor Inocêncio e Gabriel Risso, para ocupar as laterais da equipe.
Nos bons tempos de várzea campineira, até o Alvorecer – clube que por lá passou o presidente da Ponte Preta, Marco Eberlin -, dispunha de laterais de melhor condição técnica, naturalmente com capacidade física inferior.
Cá pra nós: que erro de avaliação na escolha de Igor Inocêncio!
Ataca mal e defende pior ainda.
Como neste mundo da bola são raros os dirigentes capazes de distinguir jogadores, o Vila Nova levou o atleta.
RISSO SEM FÔLEGO
Enquanto tinha condições físicas para fazer o vaivém, e rapidamente levar a bola ao ataque, até que o futebol de Gabriel Risso estava relativamente no contexto, apesar das claras deficiências defensivas.
Sabe-se lá por qual motivo provocou descuido no condicionamento físico, transformando-se em jogador rigorosamente comum.
Outros boleiros do elenco pontepretano caíram drasticamente de rendimento físico, sem que se apurasse os devidos motivos, se dentro do campo ou fora dele.
Que isso sirva de aprendizagem aos senhores cartolas, porque quem se dispõe a fazer futebol não pode piscar e precisa estar atento a tudo.
LAURO FAZ O QUÊ?
Como pode um goleiro da estatura de Pedro Rocha mostrar deficiência na saída da meta?
O que faz o preparador de goleiros Lauro que não corrige a deficiência, mesmo com erros acumulativos do atleta?
Logo, passou da hora da busca de outro profissional para comandar os goleiros da Ponte Preta.
Estão esperando o que?
BASE É O CAMINHO
Além do lateral-direito João Gabriel, qual outro garoto da base teve desempenho aceitável na equipe principal da Ponte Preta?
Futebol não se faz com coleguismo. Se comandantes dos juniores e juvenil não tiveram produção aceitável no transcorrer da temporada, qual o motivo?
Não seria o caso de se pensar em reciclagem nos respectivos setores?
