Presidente do São Paulo nega vender base em parceria com magnata grego
O mandatário disse que busca uma parceria e não a venda das categorias de base
O presidente do São Paulo, Julio Casares, falou, nesta segunda-feira, no Centro de Treinamento em Cotia, sobre algumas perspectivas do clube para a temporada 2025
São Paulo, SP, 16 – O presidente do São Paulo, Julio Casares, falou, nesta segunda-feira, no Centro de Treinamento em Cotia, sobre algumas perspectivas do clube para a temporada 2025. Uma delas diz respeito à negociação com o magnata grego Evangelos Marinakis sobre a possível venda de Cotia. O mandatário disse que busca uma parceria e não a venda das categorias de base.
Casares afirmou que as conversas estão “caminhando bem”. “Nós estamos conversando. É algo ainda embrionário, vou com muita calma, mas estamos caminhando bem para trazer um empresário ligado a plataforma esportiva, não só financeira”, disse.
Casares ressaltou o domínio de Marinakis no mercado, que também é dono do Nottingham Forest, da Inglaterra, do Olympiacos, da Grécia, e do Rio Ave, de Portugal. O nome do magnata também foi especulado na negociação da compra da SAF de outro clube brasileiro, o Vasco.
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BASE DO SÃO PAULO NÃO SERÁ VENDIDA
O dirigente deixou claro que as conversas não vão na direção de vender a base do São Paulo, mas sim se tornar um atrativo para os jovens através desta parceria. “Venda da base, jamais. É um patrimônio do São Paulo. O que estamos visualizando é um acordo operacional com ‘revenue share’, que é o investidor colocar (dinheiro) e também participar”, explicou.
“Qualquer jogador de 15 anos vai falar, ‘o São Paulo é uma ponte aérea mais próxima para a Europa’. Estamos buscando esse tipo de coisa”, afirmou o presidente, que disse que a ideia é otimizar o processo dos atletas.
“Hoje, a base vai para o mercado prévio, antes do profissional, e nesse mercado você não traz jogador. Tem outros clubes que fazem esse movimento com sucesso. Isso é mais fácil, porque você traz um jogador semipronto apontado pro scout com capacidade de ir ao profissional em um, dois anos”, concluiu.