Aceisp reuniu a imprensa do Interior e foi impagável rever cronistas esportivos após cerca de 30 anos, ou mais.
Cabe, então, parabenizar o presidente da entidade, Artur Eugênio Matias, pela iniciativa de homenagear, em vida, cronistas com uma 'comenda'
Campinas, SP, 14 (AFI) – E que festa dos dez anos da ACEISP (Associação dos Cronistas Esportivos do Interior de São Paulo), na noite de sexta-feira na Invictus Eventos, em Valinhos!
Quando chega a velhice a gente já não dá bola para eventos sociais, mas surpreendentemente foi impagável rever cronistas esportivos após cerca de 30 anos, ou mais.
Bons tempos em que nós, radialistas, fazíamos os jogos in loco e ‘varríamos’ todo esse ‘interiorzão’.
Assim, colecionamos amizades de cronistas esportivos de Bauru, Jaú, Ribeirão Preto, Araraquara, Rio Preto, Limeira, Lins, Araras, Piracicaba, Jundiaí e, lógico, da RMC (Região Metropolitana de Campinas), como Americana e Santa Bárbara d’Oeste, principalmente.
Comovente ouvir histórias de parceiros de crônicas que lamentavelmente já se foram, embora saibamos que este é o destino de todos nós.
HOMENAGEM
Cabe, então, parabenizar o presidente da entidade, Artur Eugênio Matias, pela iniciativa de homenagear, em vida, cronistas que atuam ininterruptamente há mais de 40 anos, com a Comenda ‘Sérgio Carvalho’, um jornalista e radialista ainda na ativa, dividindo espaço com colunistas aqui no portal Futebol Interior.
Se a geração de 40 anos na atividade tem reconhecida folha de serviço prestada ao futebol, outros que a antecederam por alguns anos participaram ativamente da ‘Campinas Capital do Futebol’.
Tempos que os clubes locais trabalhavam com sabedoria as categorias de base para revelações de jogadores, explorando o vácuo deixado por clubes interioranos, quando se buscava em Araraquara, por exemplo, o centroavante Careca, para alegria do torcedor bugrino.
OUTROS TEMPOS
Tempos em que bastavam atentos olheiros da Ponte Preta para se distinguir que em Santa Bárbara d’Oeste havia um atacante por excelência, como Osvaldo.
Aquela Campinas Capital do Futebol fez jus ao bordão com a conquista do título do Brasileirão pelo Guarani 1978, assim como conquistou a Taça de Praça três anos depois, equivalente a atual Série B do Brasileiro.
Tempos em que a Ponte Preta chegou à final do Paulistão por três vezes, ficando com os vice-campeonatos em 1977/79 e 1981.
Tempos de imprensa vigilante e crítica, mas se orgulhava dos frutos provocados pelos clubes da cidade.
INCOMPETÊNCIA
E saber que por incompetência de atuais dirigentes – sem a devida visão sobre futebol – Guarani e Ponte Preta foram rebaixados à terceira divisão nacional.
Então, a proposta é que comece um movimento para identificar novos dirigentes capazes de ajudarem na reestruturação do futebol campineiro.
Este seria o presente de Natal para bugrinos e pontepretanos.