Augusto Melo é carregado por apoiadores após votação do impeachment ser suspensa

Uma liminar deferida pela Justiça determinou a paralisação da votação pouco antes do início dos procedimentos no Parque São Jorge. 

CORINTHIANS
Augusto Melo pode ser impedido de continuar no cargo de presidente do Corinthians. Foto: José Manoel Idalgo/Corinthians

São Paulo, SP, 02 (AFI) – A reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians que avaliaria o impeachment do presidente Augusto Melo foi suspensa no início da noite desta segunda-feira. Uma liminar deferida pela Justiça determinou a paralisação da votação pouco antes do início dos procedimentos no Parque São Jorge. 

NÃO VAI TER GOLPE

Torcedores do Corinthians ficaram nas proximidades do Parque São Jorge e entoaram gritos de protesto contra o impedimento de Melo. Frases como “não vai ter golpe” e ameaças de agressão e invasão ao clube foram repetidas pelos corintianos presentes no local. Cerca de 480 policiais militares foram deslocados para a redondeza para assegurar que a votação transcorresse sem tumulto.

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Logo após o anúncio da suspensão da votação, conselheiros começaram a deixar o Parque São Jorge escoltados por policiais. A determinação foi comemorada pelo mandatário e seus apoiadores, dentro e fora do clube. Torcedores soltaram fogos de artifício e vibraram como se um título tivesse sido conquistado. Então, Augusto Melo deixou a sede social e se junto aos corintianos que se reuniram na região.

MAIS DETALHES!

O pleito desta segunda-feira poderia afastar provisoriamente Augusto Melo do cargo de presidente. Em seu lugar entraria Osmar Stábile, primeiro vice-presidente e opositor do atual mandatário.

Se aprovado pelos membros do Conselho Deliberativo, o impeachment seria avaliado pelos sócios do clube. Ainda não há data para novo encontro. Originalmente, a votação deveria ter acontecido na última quinta-feira, mas foi adiada por questões de segurança.

Na última segunda-feira, 25, o Conselho de Orientação (Cori) do Corinthians recomendou de maneira unânime a destituição de Augusto. Os 13 votos incluíram os dos ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves. A decisão se baseou em suposta gestão temerária por parte da atual gestão, concluindo que houve piora na saúde financeira do clube. As demonstrações do segundo trimestre também foram reprovadas.

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