Racing Club (ARG) Cruzeiro
Racing 3 x 1 Cruzeiro - La Academia é campeã da Copa Sul-Americana

Com o resultado, o clube de Avellaneda encerrou um jejum de taças internacionais que durava desde 1988

Racing
Foto: Divulgação

Assunção, PAR , 23 (AFI) – O Cruzeiro pagou caro por um primeiro tempo passivo e improdutivo e, apesar da melhora na etapa final, saiu derrotado na decisão por 3 a 1 para o Racing, que faturou seu primeiro título da Copa Sul-Americana, neste sábado, no estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai.

Com o resultado, o clube de Avellaneda encerrou um jejum de taças internacionais que durava desde 1988, quando os argentinos levaram a Supercopa da Libertadores sobre o próprio Cruzeiro. Já o time de Belo Horizonte completará seu 25º ano sem uma conquista internacional – a última foi a Recopa Sul-Americana de 1998, levantada em 1999.

O JOGO

Debaixo de um sol escaldante na capital paraguaia, o Cruzeiro parecia cansado e desconcentrado já nos primeiros minutos da decisão. Em ritmo alucinante, o Racing adotou uma postura ofensiva desde o início, subindo a marcação, pressionando a saída de bola e forçando o erro da equipe brasileira.

Logo no segundo minuto, aproveitando uma desatenção da defesa mineira, Martirena balançou a rede de Cássio, mas a revisão do VAR flagrou impedimento na jogada. Aos 14 minutos, porém, após uma sequência de saídas de bola erradas do Cruzeiro, que desperdiçava a posse em sua própria intermediária, Martirena tentou o cruzamento da direita, mas a bola saiu fechada, em direção ao gol e encobriu Cássio: 1 a 0.

Mesmo em desvantagem, o Cruzeiro mostrava dificuldade na saída de bola e lentidão para avançar. As investidas argentinas pelos flancos, especialmente no esquerdo, setor pelo qual havia saído o gol anulado no início, voltou a surtir efeito aos 19 minutos. Martínez recebeu o cruzamento rasteiro de Salas e, contando com falhas de João Marcelo e Villalba na marcação, só empurrou a bola, livre, para fazer 2 a 0.

Após o segundo gol, o Cruzeiro adiantou as linhas e tentou acuar o Racing no seu campo de defesa. Na reta final do primeiro tempo, a equipe de Fernando Diniz até conseguiu chegar ao ataque e criar oportunidades de gol em finalizações de Kaio Jorge e Villalba, mas produzia muito pouco, insistindo nas subidas pelo meio, com um pouco inspirado Matheus Pereira. Do outro lado, o Racing administrava a vantagem e continuava apostando em bolas longas pelos lados do campo, contando com a atuação ruim dos defensores adversários.

SEGUNDO TEMPO

No segundo tempo, o Cruzeiro parecia outra equipe. O conjunto mineiro envolvia o Racing com rápida troca de passes e abrindo o jogo pelas beiradas. Com a nova postura, bastaram sete minutos para Kaio Jorge aproveitar o cruzamento de Matheus Henrique e finalizar duas vezes para superar o goleiro Arias.

O gol renovou o ânimo cruzeirense, que passou a trocar passes na intermediária, mas encontrava dificuldades em penetrar na área adversária. O Racing, por sua vez, fechou-se atrás e tentava agredir nos contragolpes. Nos últimos minutos, Diniz reforçou o setor ofensivo com Barreal, Lautaro Díaz e Kenji, mas os argentinos seguraram a pressão do time mineiro. No minuto final, Roger Martínez saiu no contragolpe e, com o adversário exposto, fez o terceiro, confirmando a conquista.

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FICHA TÉCNICA

Racing Club (ARG)
Racing Club (ARG)
3
Cruzeiro
Cruzeiro
Fase Fase:
Única
Fase Rodada:
Final
Fase Data:
23/11/2024
Fase Horário:
17:00
Fase Árbitro:
Esteban Ostojich (URU)
Fase Assistentes:
Nicolas Tarán (URU) e Carlos Barreiro (URU)
Fase VAR:
Leodan González (URU)
Fase Cartões Amarelos:
Racing : García Basso, Nardoni e Di Cesare;
Cruzeiro : Lucas Romero, Lucas Silva e Matheus Pereira;
Fase GOLS:
Racing : Gaston Martirena (14’/1T), Adrián Martínez (19’/1T) e Roger Martínez (49’/2T);
Cruzeiro : Kaio Jorge (7’/2T);
Fase Estádio:
La Nueva Olla
Fase Local:
Assunção (PAR)