Técnico da França é frio sobre ausência de Mbappé: 'deixe-o em paz'

Há uma mágoa do técnico com o jogador por causa de seu corte na primeira rodada da Liga das Nações, contra Itália e Bélgica

Nesta quarta-feira, véspera do duelo com Israel, o treinador foi frio ao comentar o assunto Mbappé

tECNICO DA fRANCA e frio ao falar de mbappe
Mbappé está novamente fora da convocação - Foto: Reprodução / X

Campinas, SP, 13 – Desde o dia que anunciou os convocados para enfrentar Israel e Itália pela Liga das Nações com ausência de Mbappé, que Didier Deschamps vem sendo questionado sobre o motivo de não ter chamado o astro. Nesta quarta-feira, véspera do duelo com Israel, o treinador foi frio ao comentar o assunto e pediu que deixem o jogador do Real Madrid em paz.

O técnico dava sua coletiva normalmente falando sobre o encontro considerado de alto risco após conflitos entre torcedores, quando finalmente o assunto veio à nota. Foram sete minutos até Mbappé entrar no assunto, para surpresa do técnico.

“Nossa, pensei que essa seria a primeira pergunta”, se divertiu Deschamps, antes de mostrar desprezo ao jogador. Ela já havia dito na convocação passada que a ausência tratava-se de “decisão técnica”, achando que o jogador não está “totalmente preparado.”

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SEM RODEIO

E a atual resposta foi seca ao falar do astro. “Por que Mbappé está fora? Parem de falar sobre isso. Eu já disse o que tinha para dizer, interprete como quiser. Tenho 23 jogadores para administrar e Kylian não está aqui, deixe-o em paz”, afirmou.

Na verdade, há uma mágoa do técnico com o jogador por causa de seu corte na primeira rodada da Liga das Nações, contra Itália e Bélgica. O jogador além uma contusão muscular. Ficou ausente do jogo da seleção e defendeu o Real Madrid diante do Lille pela Liga dos Campeões. Deschamps tratou a atitude como falta de compromisso com a seleção nacional.

JOGO DE RISCO

Sobre o jogo em Paris, classificado como “de alto risco” e com esquema de segurança reforçado, com proibição de bandeiras e declarações políticas, Deschamps optou por diplomacia.

“Fizemos questão de nos preparar para este jogo da forma mais normal possível. No conjunto da seleção francesa, ninguém pode ficar insensível a um contexto que é pesado e desafiador. Mas tentamos seguir em frente como uma partida de futebol.”

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