O roteiro do Guarani estava desenhado desde o primeiro turno desta Série B, quando havia conquistado 'minguados' 11 pontos.
Os dois principais responsáveis por essa situação já deram no pé, que são o licenciado presidente, André Marconatto, e o ex-CEO Ricardo Moisés
Acabou!
Campinas, SP, 13 (AFI) – O roteiro do Guarani estava devidamente desenhado desde o primeiro turno desta Série B do Brasileiro, quando havia conquistado ‘minguados’ onze pontos.
Aí o treinador Allan Aal chegou ‘falando grosso’ que o elenco tinha qualidade e que a possibilidade de reversão seria plenamente possível.
Como possível se o Guarani sequer aproveitou a última janela de setembro para contratações?
A ‘leva’ que aí chegou é tão inexpressiva quanto àqueles que aqui estavam.
NA ANTEPENÚLTIMA!
Aí, na antepenúltima rodada da competição, o clube ‘tombou’ matematicamente à Série C, após o empate sem gols contra o Amazonas, na noite desta terça-feira, em Campinas.
Se não faltou bravura, suor e vontade da boleirada para dar uma satisfação mínima à torcida, faltou bola.
Isso condiz plenamente com o fato de o clube atingir 30 rodadas na vergonhosa lanterna da competição.
Esporadicamente qual equipe pode ‘dormir’ e até frequentar levemente uma lanterna.
Capengar durante trinta rodadas é demais.
CADÊ ELES?
Os dois principais responsáveis por essa situação já deram no pé, que são o licenciado presidente, André Marconatto, e o até então homem forte do clube, Ricardo Moisés.
Deram no pé ou, à distância, ainda estariam ‘proseando’ com seus antigos pares de diretoria?
E o Conselho Deliberativo?
Não, o presidente do órgão, Marcelo Dias, não está sentindo a mesma dor que você, bugrino, sente.
Se jogasse no seu ‘time’, caro bugrino’, estaria liderando o movimento ‘limpa geral na diretoria executiva do clube’.
Veja se esse é momento para o órgão que ele preside pautar alterações estatutárias e estudo para implantação de uma SAF no Guarani?
Calma, bugrino.
Cobrar, protestar, faz parte do jogo, mas sem violência.
JOGO
Se o Guarani tivesse uma meia dúzia de Luan Dias não estaria neste ‘perereco’.
Ele sim exigiu duas defesas difíceis do goleiro Fabian Volpi durante o primeiro tempo, porque prefere a individualidade visando complemento de jogadas, do que aquele ‘toca pra cá, toca pra la’ inconsequente.
E em outra jogada com o perfil dele a bola passou bem perto do poste esquerdo, agora com o goleiro Fabian Volpi ‘tirando apenas com os olhos’.
Das outras defesas do primeiro tempo, nada de excepcional, num período em que o Guarani começou pressionando, deixou o Amazonas acuado, mas na segunda metade ainda daquela fase ele ‘saiu das cordas’, se adiantou um pouco mais, porém sem criar nada.
OUTRA DEFESA
Como era noite de Fabian Volpi, no giro e finalização de Caio Dantas, já dentro da área, logo aos dois minutos do segundo tempo, ele voltou a salvar a meta do Amazonas.
Aí, dois minutos depois, Sassá – então um peso morto no jogo – arriscou chute de fora da área e a bola tocou no poste direito do goleiro Pegorari.
AMAZONAS POUPA TITULARES
Como não era noite do Guarani, a cabeçada que parecia fatal do volante Lucas Araújo, aos nove minutos, após cruzamento de Luan Dias, mais uma vez defesa notável de Fabin Volpi, que é reserva e curiosamente substituiu o titular Marcão. Tudo porque o treinador do Amazonas, Rafael Lacerda, não botava fé no Guarani, a ponto de preservar inicialmente titulares como o lateral-esquerdo Fabiano e meia Diego Torres.
E mais: deu uma colher de chá ao Guarani ao manter em campo Sassá, que além do fracasso tecnicamente, devido às precárias condições físicas praticamente andava em campo.
E o Amazonas, como quem não queria nada, ficou basicamente tocando a bola, deixando o tempo passar.