Com 'estilo Ceni', Seleção FI do Brasileirão chega no pouco usual 3-3-4
Leão do Pici venceu o Clássico-Rei diante do Ceará por 1 a 0 - com a formação ofensiva que seu treinador tanto gosta
Leão do Pici venceu o Clássico-Rei diante do Ceará por 1 a 0 - com a formação ofensiva que seu treinador tanto gosta
Campinas, SP, 11 (AFI) – Apesar da vitória do Flamengo sobre o Bahia, abrindo dez pontos de vantagem na tabela de classificação do Brasileirão sobre o Palmeiras, o grande resultado da 32.ª rodada foi o triunfo do Fortaleza sobre o Ceará, no Clássico-Rei.
Dessa forma, o Leão do Pici foi aos 36 pontos, entrou no grupo de classificação para a próxima Copa Sul-Americana e se distanciou da zona de rebaixamento. Por isso, a Seleção FI chega no pouco usual 3-3-4.
Aliás, o técnico tricolor, Rogério Ceni, é fã de esquemas com quatro atacantes. Um deles, o 4-2-4, inclusive, foi usado no 1 a 0 sobre o arquirrival, já que a linha de frente começou composta por Romarinho, André Luís, Wellington Paulista e Osvaldo.
CONFIRA A SELEÇÃO FI DA RODADA
Santos (Athletico Paranaense);
Juan Quintero (Fortaleza), Igor Rabello (Atlético Mineiro) e Victor Ferraz (Santos);
Raul (Vasco), Reinier (Flamengo) e Soteldo (Santos);
Marinho (Santos), Marcelo Cirino (Athletico Parananense), William Pottker (Internacional) e Gabriel Barbosa (Flamengo).
Técnico: Rogério Ceni (Fortaleza).
COMO ELES FORAM NA RODADA?
Goleiro: Santos (Athletico Paranaense) – Foi um dos destaques da vitória rubro-negra sobre o São Paulo por 1 a 0 no Morumbi, já que fez pelo menos quatro boas defesas e mostrou em campo o motivo pelo qual foi convocado pelo técnico Tite para substituir Éderson, do Manchester City, na Seleção Brasileira.
Zagueiro: Juan Quintero (Fortaleza) – O Ceará pressionou mais, mesmo com o Leão do Pici tendo entrado em campo com uma linha de quatro atacantes. Em meio a esse cenário, vale destacar o colombiano, que liderou o sistema defensivo – e ainda pôde celebrar a vitória na partida em que completou 50 jogos com a camisa tricolor.
Zagueiro: Igor Rabello (Atlético Mineiro) – O Cruzeiro foi superior ao Galo durante boa parte do clássico realizado no último domingo, no Mineirão, mas encontrou um sistema defensivo muito bem postado. O defensor se destacou tanto por cima quanto por baixo e ainda quase marcou o gol da vitória alvinegra.
Zagueiro: Victor Ferraz (Santos) – O 3 a 0 no placar da partida contra o Goiás desviou todos os holofotes pra as grandes atuações no ataque santista, mas o sistema defensivo também fez bonito. Victor Ferraz, por exemplo, fez uma partida muito segura e foi principal responsável por parar o habilidoso Michael, principal jogador do time esmeraldino.
Volante: Raul (Vasco) – Apesar de ter sido um jogo bastante truncado, o Vascão conseguiu vencer o CSA pelo placar de 3 a 0 e diminuiu ainda mais as chances de rebaixamento. Autor do primeiro gol, o meio-campista foi o homem do jogo. Além de ter marcado um golaço, no qual se livrou de três marcadores e bateu na saída do goleiro, ele foi preciso no combate e mereceu estar na Seleção FI.
Meia-atacante: Reinier (Flamengo) – No primeiro jogo após ter assinado a renovação com o Mengão até outubro de 2024, a ‘joia’ rubro-negra mostrou suas credenciais. Diante do Bahia, entrou no intervalo e, logo aos oito minutos da etapa final, brilhou com bela cabeçada, empatando o duelo e iniciando a virada para 3 a 1.
Atacante: Marcelo Cirino (Athletico Parananense) – Ganhou a vaga de titular de Marco Ruben e criou as principais chances do Furacão em campo. Foi uma excelente arma para o contra-ataque do time sulista contra o São Paulo. No final, recebeu de Vitinho e mandou de fora da área para garantir a vitória visitante em pleno Morumbi.
Atacante: Gabriel Barbosa (Flamengo) – O ‘cara’ da vitória por 3 a 1 do Mengão sobre o Bahia. Quando tudo estava difícil e com os tricolores vencendo, Gabigol chamou a responsabilidade no segundo tempo e deu belo cruzamento para Reinier empatar o confronto. Depois, encontrou Bruno Henrique livre para virar. Já no fim, aos 42 minutos, aproveitou rebote de falta de Willian Arão, para guardar o seu e fechar o triunfo.