Salvador, BA, 15 (AFI) – O Bahia chega para a reta final da Série A do Campeonato Brasileiro pressionado. O time, que vive um momento importante na sua história sob a gestão do Grupo City, precisa justificar o alto investimento feito nas duas últimas temporadas. Para isso, sonha com a classificação para a Libertadores de 2025.

O técnico Rogério Ceni, que chegou na temporada passada, não esconde que o objetivo é esse, mas deixa a porta aberta para uma possível fase de grupos da Sul-Americana.

“O objetivo a curto prazo é fazer o Bahia estar bem no cenário nacional e ter um calendário internacional todos os anos. Esse é o maior objetivo do clube”, afirmou.

TEMPORADA SEM TÍTULOS

Com 45 pontos, o Bahia está praticamente garantido na próxima edição da Sul-Americana. O time tem uma vantagem de 11 pontos em relação ao Criciúma, que é o primeiro clube fora da zona de classificação para a competição continental.

O Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais indica que o Tricolor tem 61% de chances de se classificar para a Sula. Para a Libertadores, a probabilidade é de 39%.

“A gente precisa ir para a Libertadores. Esse é nosso objetivo. Pedir desculpas ao nosso torcedor, estão sempre lotando nossos jogos, apoiando, e infelizmente estamos deixando a desejar. Vamos focar agora em ir para a Libertadores. É o nosso objetivo para a temporada”, afirmou o zagueiro Kanu.

Mesmo fazendo uma Série A tranquila, o time é alvo de cobranças da torcida pela falta de títulos na temporada. No Campeonato Baiano, foi derrotado pelo Vitória. Na Copa do Nordeste, o time foi eliminado na semifinal diante do CRB, enquanto na Copa do Brasil, caiu nas quartas de final após duas derrotas contra o Flamengo.

BAHIA, GRUPO CITY E INVESTIMENTO

O Bahia fez contratações representativas no futebol brasileiro nesta temporada. No início do ano, o Tricolor anunciou os atletas Everton Ribeiro, Caio Alexandre e Jean Lucas. Na janela de julho, confirmou a chegada de Luciano Rodríguez, maior contratação da história do clube, por R$ 65,3 milhões.

O time disputou a Sul-Americana oito vezes nas últimas 13 temporadas, por isso, uma classificação para a Libertadores teria um peso muito maior para a instituição e seus torcedores. O Esquadrão disputou a principal competição da América do Sul em 1959, 1964 e 1989.

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