Presidente do Rio Preto apoia Leila Pereira na luta pelo Fair Play Financeiro
Ele ressaltou que as asseguram que os clubes possam honrar seus compromissos com outros clubes, funcionários e com o Estado
São José do Rio Preto, SP, 14 (AFI) – Em entrevista à TV Jacaré, a emissora oficial do Rio Preto Esporte Clube, o presidente esmeraldino, Dr. José Eduardo Rodrigues, elogiou Leila Pereira, presidente do Palmeiras, por seu papel na luta pelo Fair Play Financeiro, um conjunto de regras voltadas ao controle financeiro dos clubes de futebol. Tanto o clube palmeirense quanto a agremiação rio-pretense compartilham as mesmas cores, ou seja, o verde e o branco. Desde 2015, o Rio Preto Esporte Clube tem sido pioneiro na defesa da moralização do esporte, especialmente no pagamento de impostos.
O dirigente, que está no cargo há sete anos, conduzindo uma administração exemplar e de excelente gestão – afinal, o Rio Preto possui ficha limpa –, destacou a importância desse movimento para garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo.
Ele ressaltou que as regras não apenas ajudam a manter as finanças em ordem, mas também asseguram que os clubes possam honrar seus compromissos com outros clubes, funcionários e com o Estado.
Essa abordagem busca impedir que os clubes gastem mais do que arrecadam, promovendo uma gestão financeira mais responsável. Leila Pereira tem se posicionado firmemente a favor dessa causa, defendendo uma maior regulamentação para evitar que os clubes acumulem dívidas insustentáveis, comprometendo sua viabilidade no futuro. Rodrigues reforçou a importância desse tipo de gestão para o futebol brasileiro como um todo, elogiando o papel de liderança de Leila nesse processo.
Na entrevista, Rodrigues também elogiou a ex-presidente Dilma Rousseff por ter sancionado a Medida Provisória 671, conhecida como a MP do Futebol. O documento, que se tornou lei, mas foi posteriormente revogado, tratava do refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol com a União – estimadas em cerca de R$ 4 bilhões à época.
As novas regras de gestão incluíam o Fair Play Financeiro, que previa o rebaixamento dos clubes inadimplentes que não aderissem ao Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut). A íntegra da matéria aborda temas de grande interesse, como o papel do governo federal e do Ministro da Fazenda, entre outros assuntos.