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ARIOVALDO IZAC
Blog do Ari: Seria um pecado o sumiço do campo do Mogiana
Mogiana seria uma opção para o Guarani e, poderia ser absorvido pela prefeitura de Campinas por ser um patrimônio da cidade.
Bem que a direção do Guarani, com o empresário Roberto Graziano, que adquiriu o Brinco de Ouro, poderiam participar deste leilão
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 7 (AFI) – Será que o antigo Estádio Dr. Horácio Antonio da Costa, ou Campo do Mogiana vai desaparecer?
Aquela área de 26,5 mil metros quadrados pertence ao governo do Estado de São Paulo, que agendou a data do leilão para esta terça-feira, inclusive estabelecendo lance inicial de R$ 28,6 milhões.
Epa! Aquela área, localizada no bairro Jardim Guanabara, não foi tombada?
Foi. A informação é que havia sido tombada pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) e Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo).
Tombado, mas não existe impedimento para a venda ou aluguel desde que o adquirente do imóvel mantenha as características especificadas nos dois decretos de tombamento, e que qualquer mudança teria que ser aprovada por eles.
Aí, recorrendo aos dispositivos publicados pelo Condephaat, questiona-se se um imóvel tombado pode mudar de uso?
Eis a resposta: ‘o que será considerado é a harmonia entre a preservação das características do edifício e as adaptações necessárias ao novo uso.
O processo de tombamento pode ser reformado?
A informação é que toda e qualquer obra deverá ser previamente aprovada pelo órgão competente. A aprovação depende do nível de preservação do bem e está sempre vinculada à obrigatoriedade de serem mantidas as características que justificaram o tombamento.
OPÇÃO AO GUARANI
Sabendo desse agendamento, bem que a direção do Guarani, conjuntamente com o empresário Roberto Graziano, que adquiriu o Estádio Brinco de Ouro, poderiam ter manifestado interesse de participar deste leilão, pois entre supostos interessados ficaria mais adequado à nova casa do Guarani, com as devidas implementações necessárias.
Afinal, tem-se que considerar que a área é voltada ao futebol e o tombamento sugere preservação básica dela.
Se o Estádio Brinco de Ouro futuramente será entregue ao empresário Roberto Graziano, que o adquiriu, um outro local terá que ser definido como a casa do Guarani.
É apenas um palpite, e o bugrino tem todo direito da discordância.
Seria uma alternativa mais lógica do que aproveitamento da área do clube nas proximidades da Rodovia Bandeirantes, para construção do novo estádio.
