Série D: CBF reconhece erro da arbitragem em pênalti não marcado para o Maringá
Maringá disputará a Série C de 2025, junto com Anápolis, Retrô e Itabaiana
Maringá, PR, 25 (AFI) – A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconheceu o erro do árbitro Hieger Túlio Cardoso, em um lance de pênalti não marcado em cima de Júlio Rodrigues, do Maringá. Após o acontecido, que determinou a eliminação do time na Série D do Campeonato Brasileiro, o clube enviou um ofício para a entidade.
“Analisando as imagens é possível perceber que o defensor atuou de maneira imprudente, ou seja, demonstrou falta de atenção e agiu sem precaução ao disputar a bola com o atacante da solicitante. Espera-se que em situações como a relatada acima, o árbitro, que é responsável por essa avaliação, interprete como ação faltosa disputas dessa natureza”, disse a CBF.
No áudio divulgado pela CBF, o VAR chama o árbitro da partida após o lance polêmico, mas após olhar as imagens, ele assumiu a responsabilidade e manteve a não marcação do pênalti. Pelo erro, Hieger Túlio Cardoso passará por um processo de orientação no Programa de Assistência e Desenvolvimento da Arbitragem.
ELIMINAÇÃO DO MARINGÁ NA SÉRIE D
Maringá e Anápolis empataram no tempo normal pelo placar de 0 a 0. Nos pênaltis, o time goiano abriu vantagem e garantiu a possibilidade de disputar a final da Série D diante do Retrô, que passou pelo Itabaiana na semifinal. Os quatro times vão disputar a Série C em 2025.
Como resposta ao posicionamento da CBF, o Maringá agradeceu pelo reconhecimento e lamentou a escolha errada do árbitro.
RESPOSTA DA CBF
“Em resposta ao ofício enviado, a Comissão de Arbitragem da CBF Questiona a equipe solicitante que o árbitro não interpretou como tiro penal a ação do defensor da equipe adversária numa conduta faltosa durante disputa pela bola com o atacante da equipe reclamante, evitando, assim, que mesmo tivesse a condição de concretizar um ataque promissor.
Analisando as imagens é possível perceber que o defensor atuou de maneira imprudente, ou seja, demonstrou falta de atenção e agiu sem precaução ao disputar a bola com o atacante da solicitante.
Espera-se que em situações como a relatada acima, o árbitro, que é responsável por essa avaliação, interprete como ação faltosa disputas dessa natureza, uma vez que são orientados assim, através das constantes instruções passadas pela CA-CBF.
Aclaramos que a CA–CBF está atenta ao trabalho desenvolvido pelos árbitros nas diferentes competições organizadas pela instituição e segue na busca pela excelência da arbitragem brasileira.
Nesse sentido, o árbitro da partida passará por processo de orientação, através do nosso Programa de Assistência e Desenvolvimento da Arbitragem visando correção com relação à interpretação, principalmente, no que concerne ao tema disputas em situações que ocorrem dentro das áreas penais.
Com respeito aos áudios e o vídeo da situação em questão, a CA-CBF1 disponibiliza o referido, conforme solicitação, no sentido de dirimir qualquer dúvida e deixar transparente a comunicação entre o árbitro e a equipe da cabine VAR.”
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