Maringá, PR, 15 (AFI) – Com 78 anos de vida, fundado em 1946, o Anápolis Futebol Clube escreveu neste domingo (15), uma página mais que especial em sua vida, e uma conquista que entra para a sua gloriosa história no futebol goiano e nacional. O Galo conquistou de forma eletrizante e cheia de emoção a inédita vaga para a final do Campeonato Brasileiro da Série D.

O tricolor goiano superou numa semifinal emocionante, na disputa de penais dramática, por 5 a 4, depois de 0 a 0 no tempo normal, o Maringá-PR, um dos melhores times da competição, em pleno Estádio Willie Davids, diante de mais de 5 mil torcedores.

Na grande final do Brasileiro, o Galo vai encarar o Retrô-PE, que passou pelo Itabaiana-SE, também nos penais, em Itabaiana.

NOVIDADE! Futebol Interior agora está nos Canais do WhatsApp. Participe agora!

JOGO MOVIMENTADO E PLACAR EM BRANCO

O Anápolis começou melhor a partida no Wilie Davids, e ameaçou logo no início: Gonzalo emendou aos dois minutos para fora; o time goiano ainda arriscou outro chute aos cinco minutos. Aos onze, em ataque do Dogão, Negueba reclamou de penal e de toque na mão da defesa goiana, e logo depois um penal em Julio, mas a arbitragem não entendeu assim. O Anápolis seguiu dominando levando perigo nas bolas paradas, principalmente escanteios, num jogo muito pegado e de muita intensidade.

Aos 22, Robertinho fez grande jogada pela direita, cruzou e o ataque paranaense chegou atrasado perdendo grande chance. Na resposta, aos 27, Ariel tabelou pela direita, saiu na frente, mas Dheimison saiu e evitou o gol goiano.

POLÊMICA, VAR E PÊNALTI NÃO MARCADO

Nos 15 minutos finais, o Maringá saiu pouco mais para o ataque. Aos 32, Julio bateu forte e Wellerson pôs para escanteio; aos 35, Ronald bateu por cima assustando o goleiro do Anápolis. Numa blitz do Dogão, no escanteio, aos 39 minutos Julio bateu de primeira, Wellerson pegou e no rebote Léo Ceará isolou perdendo boa chance para o Maringá.

Aos 43, uma cabeçada do Maringá na primeira trave a defesa goiana evitou o gol em cima da marca fatal. O Maringá ainda reclamou de penal em Júlio, cometido por Igor, aos 46 minutos. O árbitro até consultou o VAR e depois de ver o lance, negou a infração.

INTENSIDADE, MAS AINDA ZERADO

O segundo período foi eletrizante com os dois times criando boas chances, mas o Maringá melhor. Aos dois minutos, Maranhão fez boa jogada pela direita e cruzou, mas o ataque paranaense não aproveitou; no lance seguinte, Júlio cabeceou e Wellerson pegou; aos cinco, Júlio bateu cruzado e o goleiro goiano mandou para escanteio; aos seis Matheus Lagoa testou e Dheimison pegou bem, na primeira ofensiva do Anápolis na etapa.

Maranhão perdeu grande chance aos 12 minutos para o Maringá e aos 13 foi a vez de Robertinho tentar o arremate que estourou na defesa e assustou Wellerson. Na resposta do Galo goiano, Douglas pegou o rebote e bateu de longe para fora. O jogo estava lá e cá, e aos 16 com Robertinho e Ronald tentaram chutes que passaram perto da meta do goleiro do Anápolis.

O jogo seguiu muito bom: Negueba duas vezes aos 18 quase marcou para o Maringá, aparecendo bem Wellerson, defendendo e evitando o gol paranaense. Dois minutos depois, o Galo chegou muito forte e carimbou a trave de Dheimison. Em novo ataque do Dogão, aos 26, Moraes emendou de longe e preocupou o goleiro do Galo. Bonifácio arriscou de fora da área a bola passou perto da meta do Anápolis, aos 30. 

O Maringá seguiu no ataque e aos 36 Wellerson pegou de novo agora um chute a Júlio. Em outra das várias chances do Dogão, Moraes recebeu lançamento milimétrico, mas na hora de definir, mandou muito alto. Por fim, aos 42 minutos, Black bateu forte, o goleiro do Galo fez outra grande defesa e Maranhão perdeu o gol no rebote. Fim de jogo, 0 a 0 e a definição foi aos penais no Willie Davids.

ANÁPOLIS VENCE NOS PÊNALTIS

Numa série muito equilibrada, com quase todos jogadores cobrando muito bem, o Galo goiano assegurou vaga ao vencer por 5 a 4 o Maringá. Marcaram para o tricolor goiano Matheus Rafael Mineiro, Ariel, Rubinho, Kelvin e Marcão; anotaram para o Dogão, Matheus Guilherme, Negueba, Maranhão e Júlio Rodrigues.

O goleiro Wellerson, que foi um dos melhores em campo com bola rolando, foi também o destaque nas penalidades, defendendo o chute de Ronald, e levando o Anápolis a uma histórica final de Campeonato Brasileiro.

FICHA TÉCNICA

Pênaltis

4 5

0 0

Fase:

Semifinal

Rodada:

2ª

Data:

15/09/2024

Horário:

18:30

Árbitro:

Hieger Tulio Cardoso (MG)

Assistentes:

Pablo Almeida da Costa (MG)
Augusto Magno de Ramos (MG)

VAR:

Vinicius Gomes do Amaral (MG)

Público:

5.123 Torcedores (4.951 Pagantes)

Renda:

R$ 64.650,00

Estádio:

Willie Davids

Local:

Maringá (PR)

Maringá-PR

Dheimison;
Ronald, Tito e Max Miller (Parrudo);
Lucas Bonifacio, Iago Santana (Lucas Black), Léo Ceará (Matheus Guilherme) e Robertinho (Moraes);
Negueba, Júlio Rodrigues e Maranhão.

Técnico: Jorge Castilho

Anápolis-GO

Wellerson;
Matheus Vinicius, André (Igor), Luizão e Rubinho;
Kelvin, Magno (Rafael Mineiro) e Ariel;
Douglas (Cardoso), Gonzalo (Marcão) e Matheus Lagoa (Luizinho).

Técnico: Ângelo Luiz

Confira também:

• Série D: Maranhão confirma 6 permanências para a próxima temporada
• Série D: Anápolis e Retrô fazem decisão e vão acumular premiação milionária
• Série D: Com acesso garantido, Maringá foca em 2025 após eliminação na semifinal
• SÉRIE D: Anápolis-GO e Retrô-PE avançam nos pênaltis e são finalistas
• Itabaiana-SE 0 (3) x (4) 1 Retrô-PE - Fênix chega à final inédita da Série D