Nossa Taba crítica decisão do Conselho do Guarani sobre Moisés
Podcast Nossa Taba fez críticas por decisão do conselho deliberativo em manter Ricardo Moisés no clube ao deixar 'o caso' para o Conselho de Administração.
“O Marcelo Dias não deveria jamais ter levado este assunto do Ricardo Moisés aos conselheiros, porque a saída dele já tinha sido decidida pelos sócios"
Campinas, SP, 12 (AFI) – A permanência de Ricardo Moisés no Guarani, aprovado pelo Conselho Deliberativo (CD), foi um dos alvos de críticas do Podcast Nossa Taba – episódio 07#, realizado nesta quinta-feira (12). Como convidados participaram Renato Agnello, ex-sócio com extenso trabalho já realizado no departamento social, o advogado Eduardo Cruz, que é candidato a vereador na cidade, e Fred Andrade, que lidera o movimento “Voz da Arquibancada”.
Paulo Souza, mediador do programa, fez duras críticas a Marcelo Dias, presidente do Conselho Deliberativo.
“O Marcelo Dias não deveria jamais ter levado este assunto do Ricardo Moisés aos conselheiros, porque a saída dele já tinha sido decidida em Assembleia Geral de Sócios (realizada dia 5 de agosto passado). O que aconteceu foi um desrespeito com os associados e com a coletividade bugrina”.
Segundo Paulo Souza, que no passado já presidiu o próprio Conselho Deliberativo, ‘este cidadão Ricardo Moisés não tem capacidade para representar o Guarani em qualquer assunto que seja. Foi ele que montou o elenco que iniciou o Campeonato Brasileiro da Série B e nos deixou na lanterna. Além disso, cometeu várias ações duvidosas na condução do clube que ainda estão mal explicadas.”
PERFIL DEMOCRÁTICO
Eduardo Cruz ressaltou a necessidade de se manter todas as institucionais dentro de ‘total legalidade, de forma democrática, se respeitando os direitos e deveres de todos’. Segundo ele, a atual gestão do clube se destaca pela ‘falta de transparência em seus atos’.
Cruz se colocou à disposição de ajudar na apuração de possíveis irregularidades no projeto de derrubada do Brinco de Ouro, que passou por leilão e pela promessa da construção de um novo estádio por parte do grupo do empresário Roberto Graziano . Eduardo Cruz também se comprometeu a ajudar no movimento de colocar o estádio na lista de ‘patrimônio histórico da cidade de Campinas’, portanto, seria preservado após o seu tombamento.
EXEMPLO RUIM DO PASSADO
Para Renato Agnello, uma série de irregularidades está sendo perpetuada no clube, o que ocorre desde a última eleição, ocorrida em 2022 quando perto de 200 pessoas teriam sido incluídas de forma imoral ao quadro associativo.
“O Guarani hoje não tem soberania, porque está sob comando de pessoas de fora do clube. Este tipo de coisa é perigosa, porque bloqueia a voz dos verdadeiros torcedores e sócios e pode esconder uma série de irregularidades ou ações danosas ao clube, foi como aconteceu no passado, com o presidente José Luiz Lourencetti, que cometeu muitos erros em suas administração (foram oito anos)”.
Renato Agnello relembrou a ocasião da última eleição, quando alega que sua chapa foi desabilitada de forma unilateral.
“Nosso grupo era formado 100% por sócios, com todas as documentações exigidas, porém, a chapa acabou impugnada na base da ‘canetada’”.
VEJA A ÍNTEGRA DO PODCAST NOSSA TABA – EPISÓDIO 07 #