Campinas, SP, 27 (AFI) – Entre os 20 clubes que disputaram a primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série C, apenas sete deles mantiveram seus treinadores de ponta a ponta, durante as 19 rodadas. Entre eles, cinco avançaram aos quadrangulares.

Roger Silva no Athletic, Evaristo Piza no Botafogo-PB, Ricardo Catalá no São Bernardo, Thiago Carvalho no Ypiranga e Rogério Corrêa no Volta Redonda apareceram em todas as rodadas, e seguem vivos. Além deles, João Burse comandou o Figueirense em toda a primeira fase, assim como Raul Cabral no Tombense, mas ambos estão fora da segunda etapa.

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TRÊS CLASSIFICADOS TIVERAM MUDANÇAS DE ROTA

Invicta nas primeiras 18 partidas, a Ferroviária perdeu Vinicius Bergantin depois de 14 jogos, já que o treinador foi convidado pelo Flamengo para ser auxiliar de Tite, e ouviu resposta positiva. Desta forma, Júnior Rocha foi o escolhido para o cargo.

Londrina e Remo optaram por mudar depois de campanhas ruins na reta inicial, e terminaram classificados aos quadrangulares. O Remo, com o paraguaio Gustavo Morínigo, venceu um dos primeiros cinco compromissos, e optou por contratar Rodrigo Santana para o cargo. No Londrina, Emerson Ávila venceu um jogo em quatro, com Claudinei Oliveira assumindo o cargo e obtendo saldo positivo.

OUTRAS 14 MUDANÇAS

Enquanto a metade dos clubes já citada trocou apenas três treinadores, os outros dez clubes foram responsáveis por mais 14 trocas. O líder no quesito foi o rebaixado Ferroviário, liderado por Maurício Copertino, Paulinho Kobayashi e Ranielle Ribeiro, até que configurou uma última mudança na saída do treinador para Raimundo Wagner ocupar o cargo de maneira interina na última rodada.

Outros dois clubes tentaram trocar a roda com o carro andando mais de uma vez e tiveram o descenso como destino. Liderado por Thiago Gomes, Zé Augusto e Felipe Surian, o Sampaio Corrêa caiu junto também do São José-RS, que esteve a sua frente China Balbino, Pingo e Rogério Zimermann.

As outras sete mudanças de cargo foram vistas em sete diferentes clubes. Também rebaixada, a Aparecidense foi responsável por uma, assim como ABC, Caxias, Confiança, CSA, Floresta e Náutico.

32 TÉCNICOS

Foram 37 lideranças diferentes entre os 20 clubes. Cinco delas se repetem: Marcelo Cabo, que dirigiu ABC e Floresta; Thiago Gomes, por Sampaio Corrêa e Caxias; Emerson Ávila, por Londrina e Aparecidense; Mazola Júnior, por Náutico e Confiança; e Felipe Surian, por Floresta e Sampaio Corrêa. No total, 32 técnicos passaram pela divisão.

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• ABC – Marcelo Cabo e Roberto Fonseca
• Aparecidense – Lúcio Flávio e Emerson Ávila
• Athletic – Roger Silva
• Botafogo-PB – Evaristo Piza
• Caxias – Argel Fuchs e Thiago Gomes
• Confiança – Gerson Gusmão e Mazola Júnior
• CSA – Cristian de Souza e Higo Magalhães
• Ferroviária – Vinicius Bergantin e Júnior Rocha
• Ferroviário – Maurício Copertino, Paulinho Kobayashi, Ranielle Ribeiro e Raimundo Wagner
• Figueirense – João Burse
• Floresta – Felipe Surian e Marcelo Cabo
• Londrina – Emerson Ávila e Claudinei Oliveira
• Náutico – Mazola Júnior e Bruno Pivetti
• Remo – Gustavo Morínigo e Rodrigo Santana
• Sampaio Corrêa – Thiago Gomes, Zé Augusto e Felipe Surian
• São Bernardo – Ricardo Catalá
• São José-RS – China Balbino, Pingo e Rogério Zimermann
• Tombense – Raul Cabral
• Volta Redonda – Rogério Corrêa
• Ypiranga – Thiago Carvalho

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