Guarani com muitas dificuldades para se recuperar e a Ponte Preta sem maiores perspectivas dentro da Série B do Brasileiro. Veja !
O pontepretano realista está convicto que com esse atual elenco o máximo que se pode projetar seria escapar do risco de rebaixamento
BLOG DO ARI – Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 6 (AFI) – Se a princípio havia sugestão de favoritismo do Guarani diante do Sport, de repente tudo mudou. Desfalque por suspensão do meia Luan Dias, afastamento do lateral-direito Diogo Mateus e zagueiro Pedro Henrique, e a possibilidade reduzida de recuperação do contundido zagueiro Bacelar, que sentiu a panturrilha, transformou o quadro em incógnita.
Logo, aquela suposta vantagem atribuída ao Guarani, provavelmente seja desfeita, apesar da fase de instabilidade do Sport. A grosso modo, está tudo embolado para qualquer conjectura sobre a partida entre ambos, marcada para as 18h30 deste domingo, em Campinas.
PONTE PRETA
O pontepretano realista está convicto que com esse atual elenco o máximo que se pode projetar para o clube, no desdobramento desta Série B do Brasileiro, seria escapar do risco de rebaixamento e alternar posições da metade para baixo.
De prático, desde a chegada do treinador Nelsinho Baptista, observou-se agrupamento de volantes e defensores para a marcação, refletindo melhora sobre aquela vulnerabilidade então característica nos respectivos setores.
Todavia, quando um clube coloca em prática marcação alta na saída de bola pontepretana, é clara a falta de qualidade para progressão, e aí os jogadores recorrem a chutões sem rumo, na maioria das vezes presenteando o adversário.
E raros avanços de trás, para se aproximar da área adversária, se restringem ao lateral-esquerdo Gabriel Risso.
Já que os volantes se valem basicamente da marcação, o trabalho de organização continua aquém do desejado.
DODÔ E ÉLVIS
Se o meia-atacante Dodô pauta por oscilações nas partidas, por vezes produzindo bem aquém do desejado, é utópico acreditar que um meia à moda antiga, tipo Élvis, com repertório restrito a lançamentos e bola parada, seja o caminho ideal para o futebol moderno de muita competitividade e rápida recomposição defensiva dos adversários.
Assim, sem que meio-campistas tenham profundidade, os atacantes Jeh e Matheus Régis recebem bola bem marcados, e geralmente sem aproximação de companheiros para tabelas e desdobramentos das jogadas.
JANELA PRA REFORÇOS
Diante deste cenário, resta saber como os dirigentes vão reagir sobre contratações, com a abertura da janela a partir da próxima quarta-feira.
A Ponte Preta carece de lateral-direito, um meia-atacante condutor de bola que abasteça atacantes e também termine jogadas, e, dependendo da demora para o retorno do atacante Gabriel Novaes, teria validade a busca de mais um jogador no setor, para revezar com aqueles que estão aí.