Abel presta homenagem à família de Dudu e diz que 'ajudou muito' o Palmeiras a ganhar o dérbi

O Palmeiras jogou com a foto do ex-volante na parte frontal. Da camisa em forma de última homenagem a um dos maiores jogadores de todos os tempos

Abel Ferreira ainda teve de explicar o motivo de terminar com uma equipe toda remexida, com muitos laterais e sem meio-campistas

ABEL
Abel falou sobre a vitória do Palmeiras

São Paulo, SP, 01 (AFI) – Abel Ferreira não estava tão eufórico após a vitória no dérbi, por 2 a 0, e o retorno do Palmeiras à segunda colocação do Brasileirão. Sereno, reconheceu que o resultado foi justo, fez questão de frisar que ajudou o time a ganhar e novamente lamentou a falta de tempo para descanso, disparando contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Antes, triste como muitos palmeirenses, mandou uma mensagem de consolo à família do ídolo Dudu, morto na sexta-feira.

“Gostaria que minhas primeiras palavras fossem para a família do Dudu, uma referência do clube não só como jogador, mas como treinador também. Portanto, gostaria de que as primeiras palavras fossem de condolência para toda a família. Fica aqui um abraço de força”, expressou seus sentimentos o treinador.

HOMENAGEM!

O Palmeiras jogou com a foto do ex-volante na parte frontal. Da camisa em forma de última homenagem a um dos maiores jogadores de todos os tempos na história alviverde, que fez grande dupla com Ademir da Guia.

Depois de deixar escapar uma vitória no Paulistão quando também abriu 2 a 0, mas acabou cedendo a igualdade na Arena Barueri, mesmo com o Corinthians tendo um a menos e o zagueiro Gustavo Henrique no gol, o técnico garantiu que o jogo desta segunda-feira não teve relação, tampouco sentimento de vingança.

“Não sou de usar resultados como vingança, não uso isso. Acho que aquele era jogo para o resultado ter ficado bem dilatado para não chegar nos minutos finais apertado”, frisou, antes de analisar o triunfo por 2 a 0. “Não posso dizer que hoje ganhamos com sorte, fomos os justos vencedores perante uma equipe que não está na sua máxima confiança”, ressaltou. “É um clube de peso, histórico, que todos sabem de seu passado, e é sempre bom ganhar esses jogos. Nossos torcedores podem ir para casa tranquilos, desfrutando o resultado e saboreando a vitória amanhã, indo trabalhar bem.”

EXPLICAÇÕES

Abel Ferreira ainda teve de explicar o motivo de terminar com uma equipe toda remexida, com muitos laterais e sem meio-campistas. Zé Rafael e Fabinho machucaram, Gabriel Menino já tinha saído por estar com amarelo, Raphael Veiga foi expulso e o treinador já não tinha Moreno, suspenso, e Richard Ríos, na seleção colombiana.

“Vejo alguns comentários, mas não vou discutir futebol, as minhas opções, com quem está sentado em uma cadeira. É triste (o que anda ouvindo), porque se soubessem tanto, estavam no meu lugar”, rebateu os críticos. “A gente sabe as lacunas que tem em algumas posições, começamos com os médios (meio-campistas). Não é brincadeira, com um a menos e por cima com 2 a 0, tenho de defender bem. E mesmo em desvantagem (numérica) a melhor oportunidade foi nossa com Vanderlan cruzando para Flaco”, advertiu.

“Refrescamos o time com pontas laterais. Nada de novo Vanderlan e Mayke fazem muitos cruzamentos e gols. Sem médios, a única opção era o Mayke, um jogador inteligente e que poderia ajudar ali no meio. Fechamos bem os corredores. Pedro Raul é alto e a gente tinha de defender os corredores (evitar os cruzamentos). Na minha opinião, o treinador do Palmeiras ajudou muito.”

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