Não há o que contestar na vitória por 2 a 0 do América-MG sobre a Ponte Preta, na noite deste domingo, na sequência do Campeonato Brasileiro da Série B.
O treinador pontepretano Nelsinho Baptista agiu corretamente ao repetir o formato com três volantes e três atacantes na Ponte Preta
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 9 (AFI) – Se individual e coletivamente a equipe do América Mineiro é superior à Ponte Preta, não há o que contestar a sua vitória por 2 a 0, na noite deste domingo, na sequência do Campeonato Brasileiro da Série B.
Sabendo que o time de Minas Gerais pratica futebol dos mais competitivos entre os concorrentes, agiu corretamente o treinador pontepretano Nelsinho Baptista ao repetir o formato com três volantes e três atacantes, desta vez deslocando, desde o início, o volante Dudu Vieira à lateral-direita, no posto de Igor Inocêncio.
Durante o primeiro tempo prevaleceu o domínio do América, que começou a construir a vantagem logo aos 13 minutos.
GOL CONTRA
Foi quando, em cruzamento rasteiro do lado direito, do volante Felipe Amaral, a bola percorreu a extensão da área e, na tentativa de intercepção, Dudu Vieira marcou contra a sua meta.
E antes que seja contestado, se ele não tocasse na bola, o gol sairia da mesma forma, pois o atacante Fabinho rondava a jogada.
O volume ofensivo do América poderia ter resultado em ampliação da vantagem em outras duas situações.
Primeiro quando Fabinho cruzou e o goleiro pontepretano Pedro Rocha interceptou bola que chegaria na cabeça do lateral-direito Daniel Borges. Depois, Dudu travou finalização com endereço de Fabinho.
A única resposta ofensiva da Ponte Preta, no primeiro tempo, surgiu em drible e finalização do centroavante Jeh, com defesa do goleiro Dalberson.
ÉLVIS EM CAMPO
Já com o meia Élvis em campo, após o intervalo, no lugar do volante Ramon, a Ponte Preta sequer dava mostras de estabilização e já sofreu o segundo gol, logo aos cinco minutos.
Foi quando o meia Benitez colocou Fabinho na cara do gol, apenas para concluir: América 2 a 0.
Apesar do aumento no quesito posse de bola da Ponte Preta, quem continuava ameaçando era o América, com Daniel Borges recebendo passe nas costas do lateral-esquerdo Gabriel Risso, mas, na cara do gol, desperdiçou.
E a última vez que o clube mandante ameaçou foi em chute forte de Felipe Azevedo, que exigiu precisa defesa de Pedro Rocha.
NOVAES PERDEU CHANCES
Como a Ponte Preta passou a rondar mais vezes a área do América, na prática criou duas chances para reduzir a diferença no placar, no intervalo de quatro minutos, a partir do 25º, através do atacante Gabriel Novaes.
Primeiro quando ele recebeu passe de Élvis, mas o chute fraco facilitou a defesa do goleiro Dalberson.
Depois, em cruzamento da direita, quando testou, a bola ainda foi desviada pelo zagueiro Éder e tocou no poste esquerdo.
DODÔ ENTROU
Nelsinho Baptista buscou as alternativas disponíveis para dar mais ofensividade à sua equipe, ao abrir mão de mais um volante – caso de Émerson – para entrada do meia-atacante Dodô, assim como colocou Renato e Guilherme Baléa nos lugares de Matheus Régis e Gabriel Novaes, respectivamente, mas nada foi alterado.
Confira também:
Noticias Relacionadas
-
Allan Aal não seria a melhor alternativa para o Guarani
25/11/2024 -
PARABÉNS – Série C – PRA MIM
24/11/2024 -
Alô pontepretano: você vai ter que aguentar vários dos rebaixados em 2025
24/11/2024 -
Sérgio Carvalho - Corinthians deixou de ser ironizado
23/11/2024