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ARIOVALDO IZAC

Torcedor não mede distância para acompanhar o Guarani

O torcedor apenas tem o hábito de se empolgar com o futebol do Guarani, nos jogos em Campinas, a medida que a campanha seja satisfatória.

Segunda-feira gorda, como na próxima, em Goiás, diante do Vila Nova, será que a gente consegue contar quantos bugrinos estarão no OBA?

Série B - Guarani
Guarani sempre com apoio de sua torcida

Campinas, SP, 18 (AFI) – Os números mostram que o torcedor bugrino apenas tem o hábito de se empolgar com o futebol do clube, nos jogos em Campinas, a medida que a campanha seja satisfatória.

Na estreia da Série B do ano passado, diante do Avaí, o público foi de apenas 3.569, e cresceu com seguidas vitórias que possibilitaram o clube se aproximar do G4.

Na vitória diante do Novorizontino por 2 a 1, com campanha satisfatória, o borderô acusou 8.134 torcedores presentes.

ANOS 80

Uma viagem no tempo, há exatos 40 anos, quando participou da etapa seletiva à Taça CBF, em jogos no Estádio Brinco de Ouro, o público na vitória do Guarani sobre o XV de Piracicaba por 2 a 0 foi de 1.809 torcedores, mas subiu gradativamente.
Quando enfrentou o Avaí, o registro foi de 4.374 pagantes. E ao decidir a vaga daquela competição à terceira fase, contra o Uberlândia, foram anunciados 8.192 torcedores presentes, que se frustraram com derrota e eliminação do clube.

FANÁTICOS

Se esse hábito de o torcedor bugrino comparecer ao estádio Brinco de Ouro em maior número se a campanha em curso for convincente, um grupo de fanáticos não mede distâncias para marcar presença em jogos do clube.

E essa singularidade merece registro, pois em todos os jogos do clube, independentemente dos quilômetros que separam à cidade de Campinas, o clube é representado nas arquibancadas com pelo menos meia dúzia de ‘gatos pingados.

Em distância compatível para se organizar caravanas, ou que se permite deslocamento de torcedores com os seus próprios veículos, aumenta o número de torcedores nos jogos no interior paulista, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Paraná.

BATUQUE

Além dos fortes gritos ecoados pelos estádios, a turma do batuque se encarrega de aumentar o barulho.

De certo, mesmo que os caçulas da Série B ampliem a distância de viagens dos torcedores bugrinos, não tenham dúvidas que em Belém – contra o Paysandu – e no Estado do Amazonas, câmaras de televisão vão focalizar alguns deles, quer sejam aqueles que enfrentam quilômetros de distância, quer aqueles que por lá se radicaram, mas não perderam a identidade pelo clube do coração.

VILA NOVA

Segunda-feira gorda, como na próxima, em Goiás, diante do Vila Nova, será que a gente consegue contar quantos bugrinos estarão no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, conhecido como OBA, para prestigiar a equipe?

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