A passagem de Puskás como treinador do Colo Colo

Na época, os Albos viviam uma das maiores crises de sua história.

As estatísticas dele nem seriam tão ruins, já que comandou o gigante chileno durante uma temporada toda, vencendo 21 de 42 jogos disputados.

Puskas
Foto: Arquivo

São Paulo, SP , 03 (AFI) – O nome de Ferenc Puskás é um dos maiores da história do futebol sob toda e qualquer ótica. O craque húngaro, que nasceu em 2 de abril de 2917 é um dos maiores jogadores da história do ludopédia e também teve uma longa trajetória como treinador. Chegou inclusive a comandar na América do Sul, sendo treinador do Colo Colo nos anos 1970, num período complicado da história do Cacique.

Puskás esteve em atividade no futebol até 1966 e teve seu apogeu como treinador no Panathinaikos, em meados dos anos 1970, quando levou o clube grego a uma final de Liga dos Campeões, sendo batido pelo Ajax na decisão. Após iniciar a carreira na função no modesto Hércules, rodou por alguns clubes antes do momento de ouro em Atenas. Pouco tempo depois, após uma curta passagem pelo Múrcia, chegou ao Colo-Colo.

Na época, os Albos viviam uma das maiores crises de sua história. Numa gama de problemas administrativos, que o levaram a um jejum de títulos que na época já durava seus cinco anos (e que chegaria a sete, acabando no ano de 1979.). Puskás, nome histórico do jogo, foi a escolha do Cacique para tentar quebrar esse jejum, com a equipe sonhando com a conquista no comando do histórico húngaro.

Porém, Puskás não teve vida fácil no Chile. Apesar dos conceitos táticos interessantes que tentou aplicar no Colo Colo, enfrentou vários problemas disciplinares no elenco e ainda sofreu com um time cujo a crise interna jamais se reduziu no período em que esteve por lá. As estatísticas dele nem seriam tão ruins, já que comandou o gigante chileno durante uma temporada toda, vencendo 21 de 42 jogos disputados. Empatou nove jogos e perdeu outros 12 ao longo do período em que esteve por lá. 

Acabou não permanecendo no Chile na temporada seguinte, acabando primeiro por um curto período na seleção da Arábia Saudita, antes de voltar a Grécia e treinar o AEK, sem por lá repetir o mesmo sucesso que obteve treinando o Panathinaikos. Esteve em atividade como treinador até 1993, quando deixou a função após treinar a Seleção Húngara. Puskás nos deixou em 2006. 

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