Gaúcho: Dirigentes do Inter são condenados a prisão
Ambos dirigentes estavam envolvidos em lavagem de dinheiro e estelionato na época da gestão
Ex-dirigentes do Internacional foram condenados a mais de dez anos de prisão por crimes cometidos na gestão
Porto Alegre, RS, 05, (AFI) – Nessa terça-feira, as coisas esquentaram no Rio Grande do Sul. O ex-presidente do Internacional, Vitorio Piffero e seu colega de diretoria, Pedro Affatato, foram condenados por três crimes. Estelionato, organização criminosa e no caso de Pedro, também foi condenado por lavagem de dinheiro.
Os dois dirigentes estiveram a frente do time gaúcho em 2015 e 2016 e foram julgados na última segunda-feira (04), pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.
Vitorio recebeu uma pena de um pouco de mais 10 anos, somando os dois crimes cometidos em regime fechado. Já Pedro, foi condenado a quase 20 anos pelos três crimes que ele cometeu. Em ambas condenações, os réus vão poder recorrer o processo.
Mas como nada é simples, além dos dois, outros empresários do nicho da construção civil e da contabilidade, também foram condenados, segundo a investigação foi desviado mais de 13 milhões dos cofres do time gaúcho.
PODE AUMENTAR
Além dessa ação existe outras que envolvem os dirigentes que tratam de futebol e outros aspectos do clube, que ainda tramitam na Justiça e deverá ter um desfecho nos próximos meses.
Segundo o advogado de Vitorio, o dirigente, sabe que foi condenado, porém, não foi intimado e nem teve tempo de conhecer o teor da decisão do juiz. Já a advogada de Affatato, deu uma declaração sobre o caso:
“a defesa de Pedro Affatato informa que irá recorrer da sentença e se manifestará nos autos do processo”.
Investigações do próprio Internacional e também do Ministério Público, apontam que o clube gastou durante a gestão de Piffero mais de 9,9 milhões em obras no CT do Beira-Rio, construções das quais ninguém encontrou. Além disso, foram assegurados que foi feitos saques no mesmo período de 18 milhões de reais na tesouraria a titulo de adiantamentos com parte deles sem com esclarecimento de despesa.
