Emerson Royal lança rap sobre racismo; relembre outros jogadores que exploraram
O jogador do Tottenham esteve presente nas últimas convocações do treinador Fernando Diniz.
A canção foi divulgada em seu Instagram pessoal, na mesma semana em que a (CBF) repudiou os ataques sofridos pelo atacante Rodrygo
São Paulo, SP , 01 (AFI) – Emerson Royal, lateral da seleção brasileira, lançou nesta quinta-feira, uma canção autoral sobre o preconceito e o racismo. A canção foi divulgada em seu Instagram pessoal, na mesma semana em que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) repudiou os ataques sofridos pelo atacante Rodrygo e abriu investigação. O jogador do Tottenham esteve presente nas últimas convocações do treinador Fernando Diniz.
“Em meio a inúmeros casos de preconceitos no geral…reflita!”, escreveu o jogador, na legenda de sua postagem no Instagram. A letra, ainda que tenha surgido após os casos de racismo na seleção, também trata de outros tipos de preconceito na sociedade. “A discriminação é social/Intelectual ou racial/Não racional”, diz um dos trechos das canções, entoada pelo atleta em vídeo publicado nas redes.
Royal não é o primeiro atleta a se aventurar no mundo da música. Recentemente, em 2021, Gabigol, jogador do Flamengo, lançou música autoral, em parceria com o produtor Papatinho. A canção “Sei Lá” foi assinada por seu ‘alter ego’ musical, Lil Gabi. Maior ídolo do Flamengo, Zico também se aventurou nesse: em 1982, um ano após conquistar o título mundial pelo time rubro-negro, lançou
“Batuquê de praia”, junto com o cantor Fagner.
Companheiro de Zico na seleção brasileira de 1982, Sócrates apostou no disco sertanejo “Casa de caboclo”, em 1980. Também colaborou no álbum “Aquarela”, de Toquinho. O mesmo caminho tomou Pelé, o Rei do Futebol, que morreu em dezembro de 2022. Em 1969, antes mesmo de conquistar o tricampeonato mundial pela seleção brasileira, lançou a canção “Tabelinha”, em parceria com Elis Regina. Repetiu a dose em 2016, com “Esperança”, no ano em que o Brasil recebeu os Jogos Olímpicos do Rio.
No entanto, nenhum desses tomou o rumo da música profissionalmente como Ronaldo Giovanelli, ex-goleiro do Corinthians. Diferentemente dos demais, o jogador explorou o rock, com uma banda autoral, na década de 1990. ‘Ronaldo e Os Impedidos’ lançou apenas um álbum (homônimo), em 1996, mas marcou o período da cultura do gênero no País.