Tiago Caetano: Projeto incentiva participação feminina no Futebol de 5
Em São Paulo se iniciou a modalidade e o desafio para o desenvolvimento da equipe, recrutamento de atletas, treinamento e incentivo
Em São Paulo se iniciou a modalidade e o desafio para o desenvolvimento da equipe, recrutamento de atletas, treinamento e incentivo
Campinas, SP, 17 (AFI) – Hoje vamos falar de futebol. Mas como assim, essa coluna não é sobre este esporte?
Olhar por trás dos grandes campeonatos
Todas as semanas trago uma pauta comentando tudo o que vem ocorrendo no mundo da bola, assuntos mais diversos sobre este universo. No entanto, uma publicação em uma rede social me chamou atenção. O post dizia sobre futebol feminino para garotas com deficiência visual.
Futebol de 5
Que o Brasil é o grande bicho papão nesta modalidade a grande maioria sabe, mas garotas com deficiência visual jogando bola é novidade.
O projeto
Em São Paulo se iniciou a modalidade e o desafio para o desenvolvimento da equipe, recrutamento de atletas, treinamento e incentivo são os desafios a ser vencidos no momento.
Para Thalita Ribeiro, treinadora do time da Associação de Pais, Amigos e Deficientes Visuais (APADV), o esporte tem tudo para crescer. A técnica de 22 anos tem o esporte como sua grande paixão e conheceu a modalidade através de seu cunhado, técnico do time masculino da APADV, e logo se apaixonou pelo Futebol de 5, como é conhecido o esporte praticado por pessoas com deficiência visual.
Regras da modalidade
Basicamente são as mesmas regras do futsal, com algumas adaptações, sem lateral e com a área de atuação do goleiro reduzida, já que os goleiros são os únicos dentro da quadra que possuem visão. Já no Futebol de 5 feminino as jogadoras podem ter baixa visão.
Objetivo da nova modalidade
Treinar as garotas para o festival que acontece em maio e preparar o grupo para o Mundial na Nigéria do ano que vem.
E o que pensa a atleta Patrícia Amaral deste novo desafio? Para a jogadora o esporte é uma chance de desenvolvimento e integração e Patrícia sonha em chegar na seleção.
Tanto Thalitas, Patrícias e todas as mulheres que estão no esporte paraolímpico tem um grande caminho para percorrer em busca dos seus objetivos. No entanto, todas podem ter a certeza que já são pra lá de vencedoras por sair da zona de conforto e buscar realizar um sonho.