Palmeiras veta jornalistas, barra crianças e expões falhas durante eliminação da Libertadores
Sem a final do torneio continental, o Verdão bola a priorizar o Brasileirão e terá que correr atrás do Botafogo na busca pelo título
O time alviverde não teve um dia bom nem fora e muito menos dentro de campo nesta quinta-feira
São Paulo, SP, 06 (AFI) – O fiasco do Palmeiras não foi apenas dentro de campo na segunda eliminação consecutiva na semifinal da Copa Libertadores. Desta vez, o Verdão perdeu para o Boca Juniors nos pênalti, após empate por 1 a 1 no tempo normal, na noite desta quinta-feira, no Allianz Parque.
Fora de campo, o Palmeiras tomou uma série de decisões questionáveis. Primeiro, o clube proibiu com que vários veículos de imprensa fizessem a cobertura do jogo de dentro do Allianz Parque. Já é comum o clube selecionar os jornalistas que participam da zona mista e da coletiva, mas agora passou a vetar o trabalho de dentro do estádio.
A proibição, inclusive, estendeu-se à veículos que fizeram a cobertura do clube na La Bombonera, no jogo de ida da Libertadores, mas bateu de “cara com a parede” em São Paulo, no Allianz Parque, indicando há existência de um “clube do bolinha” nos corredores do clube, que credenciou influencers e outros famosos, invés de jornalistas.
Ainda sobre a área da imprensa, torcedores acusam representantes argentinos de terem arremessado uma banana em direção aos palmeirenses. A pessoa em questão acabou sendo retirado pela polícia após ser denunciado por outros jornalistas
E não para por aí. Há inúmeras reclamações de palmeireses que foram barrados de entrar no estádio, graças ao mau funcionamento da biometria facial. Em um dos casos, uma criança de apenas 9 anos de idade chegou a ser impedida de entrar ao Allianz Parque com o ingresso físico em mãos.
A autorização, neste caso em questão, só foi consentida depois de muito nervosismo e choro por parte da criança, um desgaste que poderia ter sido evitado pelos funcionários do clube.
DENTRO DE CAMPO
Dentro de campo, o Palmeiras apresentou um futebol apático no primeiro tempo, o mesmo demonstrado na La Bombonera, que custou caro ao time. Além de deixar escapar mais uma final de Libertadores, o clube perde uma quantia significativa em dinheiro em premiação.
De fora do Allianz Parque, muitos torcedores, que estiveram em bares próximos ao estádio, atribuíram a derrota à teimosia de Abel Ferreira. O treinador apostou em uma escalação um tanto quanto duvidosa e pagou o preço. Quando colocou a molecada em campo, conseguiu buscar o empate.
A derrota, no entanto, assim como aconteceu em 2000 e 2001, veio nos pênaltis, graças às defesas do goleiro Romero, principal vilão do Palmeiras nesta edição de Libertadores.