Quando a Ponte Preta vai voltar a marcar gols de faltas?

O torcedor pontepretano lamenta o ataque de sua equipe ter marcado apenas 14 gols nos 22 jogos disputados. É muito pouco mesmo.

A rigor, o único cobrador de faltas com pé calibrado no elenco é o meia Élvis, que fez a bola passar perto das traves adversárias, ainda sem sucesso

Brasileirão Série B
Ponte Preta tem que vencer o Londrina. Foto: Diogo Reis - AAPP

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 9 (AFI) – O pontepretano lamenta o ataque de sua equipe ter marcado apenas 14 gols nos 22 jogos disputados na Série B do Campeonato Brasileiro.

Também conferiu que em apenas duas partidas da competição a equipe chegou a anotar dois gols, em cada uma.

Claro que torceu o nariz com quatro empates de zero a zero, mas provavelmente não tenha observado que nenhum gol foi marcado em cobrança de falta.

A rigor, o único cobrador de faltas com pé calibrado no elenco é o meia Élvis, que fez a bola passar perto das traves adversárias, mas ainda não conseguiu converter.

DICÁ

E saber que a Ponte Preta já contou com um dos melhores cobradores de faltas do País, que foi o ex-meia Dicá, nos anos 60 a 80 do século passado.

Antecedendo Dicá, o torcedor conferiu a perícia do saudoso meia Roberto Pinto neste quesito de bola parada.

Até a década de 90, a Ponte Preta contou com exímios cobradores de faltas, como o meia Marcelo Borges.

No período em que Dicá foi jogar na Portuguesa e Santos, o time pontepretano contou com os meias Mosca e Serginho, que sabiam bater na bola.

ANOS 80

A década de 80 foi notabilizada por exímios cobradores de falta na Ponte Preta.

No mesmo time, por um período, Dicá, Jorge Mendonça e Mário Sérgio jogaram juntos.

Depois deles, o clube contou com o quarto-zagueiro André Cruz, que ‘pegava’ na bola como poucos em cobranças de faltas.

Evidente que no começo deste século surgiram outros cobradores, provavelmente sem a mesma relevância dos anteriores.

RENATO CAJÁ

Na segunda década do século, pelo menos dois cobradores chamavam atenção do pontepretano, nas cobranças.

O volante Felipe Bastos colocava força e direção na bola, enquanto Renato Cajá era jeito.

Agora, resta saber quando o pontepretano vai reviver a era dos exemplares cobradores de faltas?

Pergunta: na Ponte Preta, fisiologistas e preparadores físicos interferem para evitar que atletas treinem essas cobranças?

Fisiologistas, por aí, justificam que o atleta corre risco de lesões musculares com insistências de cobranças de faltas durante os treinos.

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