Alemão: Dirigente do Dortmund prevê colapso se temporada não for reiniciada
"Se não jogarmos nos próximos meses, a Bundesliga entrará em colapso, não existirá mais da maneira como a conhecemos"
"Se não jogarmos nos próximos meses, a Bundesliga entrará em colapso, não existirá mais da maneira como a conhecemos"
Campinas, SP, 26 – O diretor executivo do Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke, alertou que, em sua visão, a Bundesliga, responsável por organizar o futebol na Alemanha, entrará em colapso financeiro se as partidas não forem retomadas nos próximos meses.
“Se não jogarmos nos próximos meses, a Bundesliga entrará em colapso, não existirá mais da maneira como a conhecemos”, disse o dirigente do Borussia Dortmund em entrevista à emissora Sky.
RETORNO EM MAIO?
Os dirigentes alemães planejam o retorno da disputa dos campeonatos da primeira e segunda divisão com 300 pessoas em cada evento, sem a presença de público, a partir de 9 de maio.
A proposta foi apresentada na última semana em assembleia virtual da Liga Alemã de Futebol (DFL, sigla em alemão), com a participação de representantes das 36 equipes.
A Bundesliga é a primeira das grandes ligas europeias, todas suspensas desde meados de março em razão da pandemia do novo coronavírus, a apresentar um calendário para o reinício da competição, seguindo a diretriz da Uefa de concluir os campeonatos nacionais e continentais até agosto.
Watzke acredita que os clubes estão prontos para a retomada das partidas a partir de 9 de maio “porque vemos uma responsabilidade dos nossos funcionários”.
‘SALVAÇÃO DO FUTEBOL’
O dirigente do Dortmund diz entender a frustração dos torcedores em razão dos jogos com portões fechados, mas salientou que o que está em jogo é a “salvação do futebol”. “É tudo sobre salvar o futebol. Não estamos falando de assuntos pequenos”.
O ex-presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, endossou o posicionamento de Watzke sobre os duelos sem torcedores na Alemanha. “Em princípio, os jogos a portas fechadas me parecem questionáveis, mas, tendo em vista a situação financeira de alguns clubes, são de vital importância e não há alternativa a eles”, afirmou em declaração à revista Kicker.