Governo nega pedido da Federação Catarinense para retorno do futebol

Em comunicado oficial, informou que as autoridades de saúde avaliam que há um 'risco iminente de propagação da Covid-19'

Em comunicado oficial, informou que as autoridades de saúde avaliam que há um 'risco iminente de propagação da Covid-19'

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Florianópolis, SC, 28 (AFI) – O Governo do Estado de Santa Catarina rejeitou o pedido da Federação Catarinense de Futebol (FCF) para retomada do estadual. Em comunicado oficial, informou que as autoridades de saúde avaliam que há um ‘risco iminente de propagação da Covid-19‘. O objetivo da FCF era retomar os jogos em 16 de maio com os portões fechados.

O governo já havia decretado que atividades esportivas no estado estão proibidas até o fim de maio e não abriu exceção para o futebol. Em sua solicitação, a FCF enviou também um protocolo, elaborado pelo médico do Avaí, Luis Fernando Funchal, visando garantir a segurança na volta ao jogos.

Foram registrados 519 novos casos de coronavírus nesta terça-feira, em Santa Catarina, atingindo o número de 1.995 pacientes. O número de mortes é de 44.

(Foto: Márcio Cunha/Chapecoense)

(Foto: Márcio Cunha/Chapecoense)

SITUAÇÃO DO ESTADUAL

O Campeonato Catarinense foi paralisado após as partidas da nona e última rodada da fase de classificação, em 15 de março.

Avaí, Brusque, Figueirense, Marcílio Dias, Criciúma, Juventus, Joinville e Chapecoense se garantiram nas quartas de final.

Concórdia e Tubarão vão lutar, em jogos de ida e volta, contra o rebaixamento.

CONFIRA O COMUNICADO:

O Governo do Estado informa que indeferiu o pedido referente ao retorno gradual da atividade de futebol profissional em Santa Catarina.

O governador Carlos Moisés entrou em contato com o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti, para comunicá-lo da decisão, e fez o mesmo com o presidente da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SCclubes), Francisco Battistotti.

Na avaliação das autoridades estaduais de saúde, há impossibilidade de retomada das atividades coletivas, que gerem aglomeração ou contato físico, sob a alegação de que há risco iminente de propagação da Covid-19.

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