Pernambucano: Secretário de Saúde alerta para momento grave e não vê chance de retorno
“Estamos em um momento de aceleração da curva e voltar a ter uma vida normal no campo de futebol vai fazer com que pessoas adoeçam"
“Estamos em um momento de aceleração da curva e voltar a ter uma vida normal no campo de futebol vai fazer com que pessoas adoeçam"
Recife, PE, 30 (AFI) – Vive-se um momento de pressão no futebol brasileiro. Pressão para retomar os campeonatos estaduais em maio, mesmo com portões fechados. Entretanto, diversas federações estaduais já se manifestaram contrárias. Nesta quarta-feira, o secretário de Saúde do Pernambuco, André Longo, também afirmou que não há condições para retorno no estado.
“Nós ainda não tomamos conhecimento oficial dessas decisões. A CBF é um órgão nacional, a gente espera que haja algum entendimento ou alguma manifestação nacional acerca dessa situação.
Aqui, se procurados, nós vamos estar atentos ao cumprimento do decreto estadual: aglomerações com mais de dez pessoas. Não consta que o futebol seja atividade essencial”, cravou.
MOMENTO GRAVE EM PERNAMBUCO
André explicou que a curva epidêmica em Pernambuco esta é em franca aceleração e não vê a volta do futebol como possibilidade – mais de 530 mortes já foram confirmadas no estado.
Ele ainda revelou estar com vontade de ver seu time do coração: o Náutico.
“Estamos em um momento de franca aceleração da curva epidêmica e voltar a ter uma vida normal no campo de futebol vai fazer com que as pessoas adoeçam. E a gente não quer ver os nossos jogadores adoecendo.
Então, nós precisamos resguardar o cuidado. Nesse momento de maior gravidade para Pernambuco, não me parece adequado esse retorno às atividade futebolísticas”.
“Apesar de eu ser um grande admirador das atividades futebolísticas, ter meu clube de coração, gostaria muito de estar podendo ver o Clube Náutico Capibaribe jogar, mas, infelizmente, neste momento, não há condição para isso”.