Se a 'caixinha dos atletas' da Ponte tivesse o rigor do passado, multa & multa!

A 'Caixinha' era uma 'ferramenta' importante para controle da disciplina de jogadores de futebol, em seus respectivos clubes.

Ela ainda existe, mas nem de longe lembra aquele regramento rigoroso à boleirada que comete infração pré-estabelecida no cronograma.

Ponte Preta - Série B
Matheus Jesus e Jeh batem boca após o apito final (Foto: Reprodução)

Campinas, SP, 4 (AFI) – Antigamente havia uma ‘ferramenta’ importante para controle da disciplina de jogadores de futebol, em seus respectivos clubes. Era a tal ‘caixinha dos atletas’ para uns; enquanto para outros ‘caixinha do vestiário’. Ela ainda existe, mas nem de longe lembra aquele regramento rigoroso à boleirada que comete infração pré-estabelecida no cronograma.

Por que o assunto? Por desconhecimento das coisas de bastidores de clubes, recorro-me ao jornalista Élcio Paiola, diretor do portal FI, que esclarece já não prevalecer aquele rigor da tal ‘caixinha dos atletas’ na Ponte Preta. Nem no futebol de hoje em dia.

MATHEUS JESUS E JEH

Logo, as expulsões provocadas pelo meia Matheus Jesus e centroavante Jeh, após o empate contra a Chapecoense por 1 a 1, na semana passada, passaram a ser páginas viradas por dirigentes do clube, depois de repreendê-los.

Como os atletas foram flagrados pelo ‘juizão’ em áspera discussão, cabeça a cabeça, quase às vias de fato, aquela irresponsabilidade resultou em desfalcarem a equipe na partida contra o Botafogo de Ribeirão Preto.

Ah se um fato daquele ocorresse há quatro ou cinco décadas, na própria Ponte Preta! O artigo ‘x’ do regulamento, intolerante a expulsões estúpidas, como aquelas’, indicaria considerável mexida no bolso de ambos, em forma de multa.

A tal caixinha era controlada pelos próprios atletas do elenco, com eleição de um coordenador – sem inferência de dirigentes -, e prevaleciam punições igualmente com multas àqueles que atrasavam nas reapresentações; ausentassem das atividades sem justificativas aceitáveis; e até quem estivesse acima do peso.

Cada infração tinha um valor determinado de multa, e o montante arrecadado, no final da temporada, era rateado de forma igual para cada atleta do elenco, na hipótese deles não destinarem toda receita a instituição de caridade.

JEH PAGARIA MULTAS

Se vigorasse a tal ‘caixinha do atleta’ como recomendava aquele antigo figurino, mexeriam pra valor no bolso de Jeh, pois além do entrevero com Matheus Jesus, também provocou expulsão desnecessária contra o Comercial, em Ribeirão Preto, no empate por 1 a 1, em jogo válido pelas quartas-de-final do Paulista da Série A2.

Naquela ocasião, em jogada violenta e desnecessária contra adversário, o atacante Pablo Dyego também foi expulso. Eis a questão: por que não se resgatar a real finalidade da caixinha dos atletas, em que o mais beneficiado é o clube? 

ENQUANTO ISSO, NO FLUMINENSE…

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