Se a 'caixinha dos atletas' da Ponte tivesse o rigor do passado, multa & multa!
A 'Caixinha' era uma 'ferramenta' importante para controle da disciplina de jogadores de futebol, em seus respectivos clubes.
Ela ainda existe, mas nem de longe lembra aquele regramento rigoroso à boleirada que comete infração pré-estabelecida no cronograma.

Campinas, SP, 4 (AFI) – Antigamente havia uma ‘ferramenta’ importante para controle da disciplina de jogadores de futebol, em seus respectivos clubes. Era a tal ‘caixinha dos atletas’ para uns; enquanto para outros ‘caixinha do vestiário’. Ela ainda existe, mas nem de longe lembra aquele regramento rigoroso à boleirada que comete infração pré-estabelecida no cronograma.
Por que o assunto? Por desconhecimento das coisas de bastidores de clubes, recorro-me ao jornalista Élcio Paiola, diretor do portal FI, que esclarece já não prevalecer aquele rigor da tal ‘caixinha dos atletas’ na Ponte Preta. Nem no futebol de hoje em dia.MATHEUS JESUS E JEH
Logo, as expulsões provocadas pelo meia Matheus Jesus e centroavante Jeh, após o empate contra a Chapecoense por 1 a 1, na semana passada, passaram a ser páginas viradas por dirigentes do clube, depois de repreendê-los.
Como os atletas foram flagrados pelo ‘juizão’ em áspera discussão, cabeça a cabeça, quase às vias de fato, aquela irresponsabilidade resultou em desfalcarem a equipe na partida contra o Botafogo de Ribeirão Preto.
A tal caixinha era controlada pelos próprios atletas do elenco, com eleição de um coordenador – sem inferência de dirigentes -, e prevaleciam punições igualmente com multas àqueles que atrasavam nas reapresentações; ausentassem das atividades sem justificativas aceitáveis; e até quem estivesse acima do peso.
Cada infração tinha um valor determinado de multa, e o montante arrecadado, no final da temporada, era rateado de forma igual para cada atleta do elenco, na hipótese deles não destinarem toda receita a instituição de caridade.
JEH PAGARIA MULTAS
Se vigorasse a tal ‘caixinha do atleta’ como recomendava aquele antigo figurino, mexeriam pra valor no bolso de Jeh, pois além do entrevero com Matheus Jesus, também provocou expulsão desnecessária contra o Comercial, em Ribeirão Preto, no empate por 1 a 1, em jogo válido pelas quartas-de-final do Paulista da Série A2.
Naquela ocasião, em jogada violenta e desnecessária contra adversário, o atacante Pablo Dyego também foi expulso. Eis a questão: por que não se resgatar a real finalidade da caixinha dos atletas, em que o mais beneficiado é o clube?
ENQUANTO ISSO, NO FLUMINENSE…